A ANP aprovou a declaração de comercialidade de Wahoo, protocolada pela PetroRio no final de dezembro do ano passado. A descoberta de Wahoo está localizada no bloco C-M-101, e possui 126 milhões de barris recuperáveis de óleo (1C), segundo a certificação de reservas mais recente encomendada pela companhia.

O plano de desenvolvimento do ativo, também enviado pela PetroRio em dezembro, passa pela interligação de Wahoo ao FPSO de Frade, que está localizado no campo homônimo, a cerca de 35 km. O projeto prevê a perfuração de quatro poços em Wahoo, que serão interligados via tieback ao campo de Frade.

A PetroRio estima uma produtividade média inicial de 10 mil bpd por poço, podendo eventualmente alcançar os 40 mil bpd, baseado nos resultados do teste de formação realizado em poço exploratório em 2010. A previsão é que o primeiro óleo deste ativo seja extraído no início de 2024.

A campanha de perfuração em Wahoo será executada pela sonda Norbe VI, da Ocyan, que também será responsável pela perfuração de três poços em Frade, relativos à primeira fase da campanha de revitalização do campo. Conforme publicado pelo PetróleoHoje, a previsão é que Norbe VI inicie sua operação em Wahoo neste mês – mesmo período em que a companhia pretende retomar o processo licitatório do subsea do ativo.

Wahoo está localizado em lâmina d’água de 1,4 mil m, no pré-sal da Bacia de Campos. O óleo do campo possui 30º API, baixa viscosidade e gás associado que será utilizado na geração de energia do FPSO de Frade.

Além de Wahoo (64,3%) e Frade (100%), a PetroRio opera também os campos de Polvo (100%), Tubarão Martelo (80%) e o bloco de Itaipu (60%), todos localizados em Campos. A petroleira tem ainda participação de 10% no campo de Manati, vendidos à Gas Bridge, e nos blocos exploratórios FZA-M-539 (100%), FZA-M-254 (100%) e CE-M-715 (50%), nas bacias de Foz do Amazonas e Ceará, respectivamente.

Fonte: Revista Brasil Energia