unitri

Filtrar Por:

< Voltar

Clippings - 23/09/24

ANP aprova extensão do 1º PEM de bloco na Bacia do Espírito Santo

O objetivo de postergar o prazo do bloco ES-M-598 é cumprir o período exploratório mínimo do bloco ES-M-673, já que a estrutura geológica de ambos é compartilhada

Sonda Norbe IX, utilizada na perfuração do poço 1-BRSA-1393-ESS (Foto: Divulgação Foresea)

A diretoria da ANP aprovou, na quinta-feira (19), a prorrogação do 1º período exploratório mínimo (PEM) do bloco ES-M-598 até a data de conclusão do poço 1-BRSA-1393-ESS, com acréscimo de 60 dias. O objetivo é cumprir o PEM do bloco ES-M-673, de forma que ocorra a equalização de prazo entre os blocos, ambos localizados na Bacia do Espírito Santo. 

O início da perfuração do poço ocorreu no dia 9 de julho de 2024, e, devido ao término da perfuração ser depois do fim 1º PEM (22 de julho de 2024), a Petrobras – operadora dos dois blocos (100%), enviou uma carta à ANP solicitando a extensão de prazo. 

Em nota técnica, a Superintendência de Exploração (SEP) justificou esta aprovação pelo poço, que está sendo perfurado no bloco ES-M-673, constituir parte do compromisso do PEM do 1º período exploratório do contrato de concessão do ES-M-598.

Além disso, entendeu que ao verificar a prospectividade apresentada pelo ES-M-673, principalmente a estrutura geológica compartilhada entre os blocos, há a existência de dependência técnica entre as áreas. Tal fato apoia o alinhamento dos prazos dos dois blocos. 

No último dia 13, a Petrobras perfurou o poço 1-BRSA-1393A-ESS, também no bloco ES-M-673. Segundo a assessoria da Petrobras, os dois poços são muito parecidos e próximos, tendo ocorrido a perfuração do 1-BRSA-1393A-ESS por questões operacionais. Tanto este bloco quanto o ES-M-598 têm o término do segundo período exploratório para 22 de julho de 2026. 

Além destes, a estatal detém participação de 100% em outros quatro blocos no Espírito Santo: ES-M-596, ES-M-669, ES-M-671 e ES-M-743. No entanto, os dois últimos estão como “suspensos” no Painel Dinâmico da Fase de Exploração da ANP.

Fonte: Revista Brasil Energia