Com a alteração, que ainda precisa da assinatura do termo aditivo para ser efetivada, a Inpex Petróleo Santos divide a sua participação de 15% para a BW Energy, operadora do contrato, e para a Aquamarine
A diretoria da ANP aprovou o pedido feito pela Inpex Petróleo Santos para ceder sua participação de 15% no contrato de concessão BM-ES-23 para a BW Energy, que receberá 11,47% deste total, e para a Aquamarine, que receberá a parcela de 3,53%. O contrato de concessão engloba o bloco exploratório ES-M-525, localizado na Bacia do Espírito Santo.
“A cessão somente será consumada com a assinatura do respectivo termo aditivo, cujo procedimento está em curso”, afirmou a assessoria de imprensa da ANP à Brasil Energia. Com o termo aditivo assinado, o consórcio antes formado por BW Energy (operadora com 65% de participação), Aquamarine (20%) e Inpex Petróleo Santos (15%) será formado por BW Energy (operadora com 76,47%) e Aquamarine (23,53%).
Se efetivada, essa será a 5ª alteração de consórcio no BM-ES-23, segundo dados da ANP.
O contrato foi originalmente assinado entre Petrobras (65%) e Shell (35%), após a aquisição da área na 6ª Rodada de Licitações de Blocos da ANP, realizada em 2004. Depois, a Shell transferiu 15% de sua participação para a Inpex, ficando com apenas 20%.
Posteriormente, os 20% da Shell foram transferidos para a Aquamarine, antiga PTTEP Brasil. Desta forma, a Petrobras era a operadora com 65% de participação, seguida da Aquamarine com 20% e a Inpex com 15%.
Depois, durante o processo de desinvestimentos da Petrobras, a participação de 65% foi vendida para a BW Offshore, sendo atualmente operada pela BW Energy. O contrato – que inclui, ainda, os campos de Golfinho e Canapu; o Cluster Camarupim e o FPSO Cidade de Vitória – foi assinado em junho de 2022, e a BW Energy assumiu as operações em agosto de 2023.
A fase exploratória do bloco ES-M-525 vence em 29 de março de 2025. De acordo com dados da ANP, existem nove poços perfurados no bloco até o momento. Deste total, foram encontrados oito indícios de hidrocarbonetos em sete poços, entre os anos de 2010 a 2015 (sendo quatro indícios de petróleo e outros quatro de gás e petróleo).
Fonte: Revista Brasil Energia