Campo está localizado na porção emersa da Bacia Potiguar e é operado pela Petro-Victory com 100% de participação. O início da produção é estimado para este ano
A ANP aprovou, na terça-feira (24), o Plano de Desenvolvimento (PD) do campo de Trapiá, localizado na Bacia Potiguar e operado pela Petro-Victory Energia com 100% de participação. O campo onshore possui área de desenvolvimento de 25,01 km² e o óleo como fluido principal.
Trapiá foi descoberto em junho de 1983. A declaração de comercialidade foi apresentada em março de 2024, e o início da produção é estimado para este ano. Já o término da produção (limite técnico/econômico) foi determinado para 2027.
Quando iniciada, a produção bruta do poço 1-TR-0002-RN será direcionada, por meio da sua linha de coleta, para a Estação Coletora de Trapiá, onde ocorrerá o processamento primário dos fluidos. O óleo será então transportado, por meio de carretas, para as empresas compradoras, enquanto o gás natural, em função dos baixos volumes esperados, será ventilado em sua totalidade.
Por fim, a água produzida, caso ocorra, será armazenada em tanques, para posteriormente ser transferida, também por carretas, para uma empresa especializada, a qual ficará responsável pelo seu adequado descarte.
Os principais reservatórios encontrados na área são arenitos flúvio-deltáicos aptianos da Formação Alagamar, com porosidade média de 22% e permeabilidade de 37 mD, saturados com óleo de 34 °API. O mecanismo primário de produção é gás em solução, e não há, nesse momento, a previsão de utilização de qualquer método de recuperação secundária e/ou melhorada.
A Petro-Victory opera outros três campos no país: Alto Alegre (em desenvolvimento) e Andorinha (em produção), na Bacia Potiguar, e São João (em produção), na Bacia de Barreirinhas, todos com 100% de participação. Na fase de exploração, a companhia possui participação em 34 blocos na Bacia Potiguar.
Fonte: Revista Brasil Energia