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Clippings - 05/08/24

ANP aprova porrogação da fase de produção de sete campos

Os campos de Dom João, Aruari, Castanhal, Lagoa Suruaca e Fazenda Cedro têm o novo limite contratual até 2052, enquanto o campo de Santana será até 2037 e Aratu até 2033

Por Fernanda Legey02/08/2024

A diretoria da ANP aprovou a revisão dos planos de desenvolvimento (PDs) dos campos de Dom João, Santana, Aruari, Castanhal e Lagoa Suruaca, bem como os PDS de Fazenda Cedro e Aratu, de acordo com decisão em circuito deliberativo nesta sexta-feira (2).

Os dois primeiros estão localizados na Bacia do Recôncavo, enquanto Aruari e Castanhal estão na Bacia de Sergipe e Suruaca na Bacia do Espírito Santo.

O campo de Dom João teve a fase de produção prorrogada, com o novo limite contratual sendo até 5 de agosto de 2052, além de ter aprovada a redução da alíquota de royalties. No entanto, a operadora – 3R Bahia (100% de participação), subsidiária da 3R Petroleum – deverá devolver 34,923 km² da área de desenvolvimento original, o que deixa o campo com área remanescente de 50,567 km².

Essa devolução deverá determinar a inclusão de novas coordenadas no contrato de concessão, condicionada à comprovação, por parte da 3R, de que não resta, nas porções devolvidas, qualquer instalação de produção passível de descomissionamento.

No campo de Santana, a prorrogação da fase de produção será até o dia 31 de dezembro de 2037. A ANP também aprovou a devolução, por parte da Energizzi, operadora com 100% de participação, de 15,559 km² da área de desenvolvimento original do campo, resultando em uma área remanescente de 11,371 km². A companhia deverá determinar as novas coordenadas no contrato de concessão.

Os campos de Aruari, Castanhal e Lagoa Suruaca também tiveram as fases de produção prorrogadas, sendo todos para o dia 5 de agosto de 2052. Os dois primeiros são operados pela Carmo Energy com 100% de participação e o último é operado pela Seacrest Petróleo com 100% de participação.

Fazenda Cedro e Aratu

Os campos de Fazenda Cedro e Aratu tiveram seus planos de desenvolvimento (PD) aprovados pela ANP.

Localizado na Bacia do Espírito Santo, Fazenda Cedro teve a fase de produção prorrogada para 5 de agosto de 2052, além de ter aprovada a redução da alíquota de royalties sobre a produção incremental.

Já Aratu, na Bacia do Recôncavo, teve o novo limite contratual estendido até 31 de dezembro de 2033, mas a ANP negou a redução da alíquota de royalties, devido à ausência de previsão de produção incremental. 

Parte do Polo Cricaré, o campo de Fazenda Cedro é operado com 100% de participação pela Seacrest Petróleo. Seu principal fluido é o óleo, estando em produção desde 1973, com 137 poços perfurados até o momento. Ainda não houve declaração de comercialidade para o campo.

O campo de Aratu é operado pela 3R Bahia (100%), subsidiária da 3R Petroleum. O início da produção ocorreu em 1949, sendo o gás seu fluido principal, e tem 38 poços perfurados no campo. Não há declaração de comercialidade, uma vez que é da Rodada Zero de licitações. 

Fonte: Revista Brasil Energia