Foram assinados os contratos relativos a 33 blocos offshore arrematados pelas empresas Chevron, Equinor, ExxonMobil, Galp, Karoon, Petrobras, Petrochina e Shell. A assinatura do contrato do bloco onshore PRC-T-121, arrematado pela Dillianz, ocorrerá até 30/01/26

A ANP realizou na sexta-feira (5) uma cerimônia para assinatura dos contratos de exploração e produção de petróleo e gás natural dos blocos arrematados na sessão pública do 5º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão (OPC5), realizada em 16 de junho deste ano, quando foram arrematados 34 blocos por nove empresas, nas bacias Parecis (terra); Foz do Amazonas, Santos e Pelotas (mar). 

Segundo a ANP, foram assinados os contratos relativos a 33 blocos arrematados pelas empresas Chevron, Equinor, ExxonMobil, Galp, Karoon, Petrobras, Petrochina e Shell. A assinatura do contrato relativo ao bloco onshore PRC-T-121, arrematado pela empresa Dillianz, ocorrerá até 30/01/26.

A sessão pública do 5º Ciclo registrou recorde em bônus de assinatura, considerando todos os ciclos anteriores da OPC. O bônus arrecadado, de R$ 989.261.000,96, registrou ágio de mais de 500% (percentual superior ao mínimo definido no edital). Nos 34 blocos arrematados estão previstos investimentos de R$ 1.456.963.000,00 somente na primeira fase dos contratos, a de exploração. 

A cerimônia de assinatura dos contratos teve a presença do diretor-geral da ANP, Artur Watt, dos diretores da Agência Symone Araújo e Pietro Mendes, e do secretário nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Renato Dutra. 

Contratos assinados, por bacia 

Na Bacia da Foz do Amazonas, foram assinados 19 contratos para os seguintes blocos e respectivas participações: FZA-M-194 – Chevron Brasil Óleo (65.00%) e CNPC Brasil (35.00%); FZA-M-196 – Chevron Brasil Óleo (65.00%) e CNPC Brasil (35.00%); FZA-M-265 – Chevron Brasil Óleo (65.00%) e CNPC Brasil (35.00%); FZA-M-267 – Chevron Brasil Óleo (65.00%) e CNPC Brasil (35.00%); FZA-M-334 – Chevron Brasil Óleo (65.00%) e CNPC Brasil (35.00%); FZA-M-336 – Chevron Brasil Óleo (65.00%) e CNPC Brasil (35.00%); FZA-M-405 – Chevron Brasil Óleo (50.00%) e CNPC Brasil (50.00%); FZA-M-473 – Chevron Brasil Óleo (50.00%) e CNPC Brasil (50.00%); FZA-M-475 – Chevron Brasil Óleo (50.00%) e CNPC Brasil (50.00%); FZA-M-188 – Petrobras (50.00%) e ExxonMobil Brasil (50.00%); FZA-M-190 – Petrobras (50.00%) e ExxonMobil Brasil (50.00%); FZA-M-403 – Petrobras (50.00%) e ExxonMobil Brasil (50.00%); FZA-M-1040 – Petrobras (50.00%) e ExxonMobil Brasil (50.00%); FZA-M-1042 – Petrobras (50.00%) e ExxonMobil Brasil (50.00%); FZA-M-477 – ExxonMobil Brasil (50.00%) e Petrobras (50.00%); FZA-M-547 – ExxonMobil Brasil (50.00%) e Petrobras (50.00%); FZA-M-549 – ExxonMobil Brasil (50.00%) e Petrobras (50.00%); FZA-M-619 – ExxonMobil Brasil (50.00%) e Petrobras (50.00%); FZA-M-621 – ExxonMobil Brasil (50.00%) e Petrobras (50.00%).

Na Bacia de Santos, foram assinados 11 contratos para os seguintes blocos e respectivas participações: S-M-1358 – Karoon Brasil (100.00%); S-M-1603 – Karoon Brasil (100.00%); S-M-1038 – Karoon Brasil (100.00%); S-M-974  – Karoon Brasil (100.00%); S-M-1484 – Karoon Brasil (100.00%); S-M-1605 – Karoon Brasil (100.00%); S-M-1912 – Shell Brasil (100.00%); S-M-1819 – Shell Brasil (100.00%); S-M-1821 – Shell Brasil (100.00%); S-M-1914 – Shell Brasil (100.00%); S-M-1617 – Equinor Brasil (100.00%) 

Na Bacia de Pelotas, foram assinados 3 contratos para os seguintes blocos e respectivas participações: P-M-1670 – Petrobras (70.00%) e Petrogal Brasil (30.00%); P-M-1672 – Petrobras (70.00%) e Petrogal Brasil (30.00%); P-M-1741 – Petrobras (70.00%) e Petrogal Brasil (30.00%). 

Fonte: Revista Brasil Energia