Com a autorização, a Petrobras poderá iniciar a operação da UPGN do antigo Comperj em sua capacidade total, de 21 milhões de m³/dia

A ANP autorizou a operação do segundo módulo da UPGN do Complexo de Energias Boaventura (ex-Comperj), em Itaboraí (RJ), com capacidade de processamento de 21 milhões de m³/dia. Desta forma, a Petrobras poderá iniciar a operação da UPGN em sua capacidade total, tendo em vista que a unidade está operando, desde novembro de 2024, somente com o primeiro módulo, que possui capacidade de processamento de 10,5 milhões de m³/dia.
A UPGN faz parte do Projeto Integrado Rota 3 (PIR3) que, por sua vez, faz parte do Sistema Integrado de Escoamento de Gás da Bacia de Santos, responsável pelo escoamento de campos no pré-sal como Tupi, Búzios e Sapinhoá, entre outros.
Independentemente do ponto de conexão, o gás dos campos de produção pode ser escoado para as diversas unidades de processamento, incluindo a UPGN do Complexo de Energias Boaventura. Desta forma, o gás natural produzido na UPGN integra a carteira do volume total ofertado pela Petrobras.
Além do gasoduto implantado para o escoamento de gás natural e da UPGN, a Petrobras está trabalhando em outros projetos no Complexo, como duas termelétricas a gás, para participação nos leilões previstos pelo setor elétrico, e unidades de refino para produção de combustíveis e de lubrificantes.
Após a conclusão das obras de todo o Complexo, o conjunto de unidades terá capacidade aproximada de produzir 12 mil bpd de óleos lubrificantes de Grupo II, 75 mil bpd de diesel S-10 e 20 mil bpd de querosene de aviação (QAV-1). A planta vai operar em sinergia com a Refinaria Duque de Caxias (Reduc).
Veja, no mapa abaixo, o projeto completo do Complexo de Energias Boaventura:

Imagem: Petrobras
Fonte: Revista Brasil Energia