Com a assinatura da maioria dos contratos associados ao 4º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão (OPC), 426 blocos estão sob contrato
Com a assinatura da maioria dos contratos associados ao 4º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão (OPC), a fase de exploração passa a contabilizar 426 blocos sob contrato, sendo este o maior número de áreas na fase de exploração desde a implantação da ANP em 1998, informou a agência reguladora em comunicado divulgado nesta quinta-feira (5).
A assinatura de 177 contratos até o final de agosto de 2024 representou um aumento de 70% no número de blocos em relação a maio de 2024, mês anterior ao início da assinatura dos contratos, quando havia 251 blocos sob contrato.
A assinatura dos contratos associados ao 4º ciclo da OPC concede amplo destaque à bacia terrestre Potiguar, que passa a contabilizar 151 blocos sob contrato. Outro ponto positivo são os 41 contratos assinados na bacia de Pelotas. Nesse caso, Pelotas passa a ser a bacia marítima com o maior número de blocos sob contrato, todos resultantes do 4º ciclo da OPC.
192 blocos exploratórios foram arrematados no 4º ciclo da OPC, realizada em dezembro de 2023, número recorde nas licitações realizadas até hoje nesta modalidade. Também foi arrematada a área com acumulações marginais de Japiim, na bacia do Amazonas. Já os blocos estão localizados nas bacias de Pelotas, Potiguar, Santos, Paraná, Espírito Santo, Tucano, Amazonas, Recôncavo e Sergipe-Alagoas.
De acordo com o Relatório Anual de Exploração 2023 da ANP, divulgado no início desta semana, as empresas que possuem contratos de exploração e produção (E&P) no país preveem investir cerca de R$ 18,31 bilhões na fase de exploração entre 2024 e 2027. No entanto, devido aos novos contratos oriundos do 4º ciclo da OPC, essa previsão deverá ser incrementada considerando as possíveis novas campanhas exploratórias.
“O cenário reforça a importância da continuidade das ofertas de áreas no regime de concessão e o impacto significativo das atividades reguladas pela ANP na economia do país. Por outro lado, reflete-se na ampliação dos desafios relacionados ao acompanhamento e à fiscalização das atividades previstas nos planos de trabalho associados aos contratos de E&P na fase de exploração”, afirmou a ANP, segundo o comunicado.
Fonte: ANP