A diretoria da ANP negou solicitação da Petrobras para prorrogar os testes de longa duração (TLDs) dos poços 4-BRSA-480D-RJS e 3-BRSA-823-RJS, no campo de Espadarte e na área de Aruaní, no bloco exploratório C-M-401, ambos na Bacia de Campos. Em consequência, a agência negou também o pedido de queima extraordinária de gás natural nas duas áreas.
Os TLDs estão sendo realizados pelo FPSO Cidade de Rio das Ostras. Em Aruaní, o teste faz parte do Plano de Avaliação da Descoberta (PAD) aprovado junto à ANP para o posterior desenvolvimento da área. O prospecto está localizado entre os campos de Pampo e Espardarte, entre 350 e 1.500 m de profundidade de água. Os testes de formação, realizados após a perfuração do 1-RJS-661, em março de 2009, apontaram a ocorrência de óleo de 27° API e volumes recuperáveis em torno de 280 milhões de barris de óleo.
O FPSO Cidade de Rio de Ostras passou por obras de adaptação para produzir óleo extrapesado em Aruaní. A unidade, da Petrojarl, está afretada à Petrobras por dois anos, com a possibilidade de renovação pelo mesmo perãodo, a uma taxa diária de US$ 135 mil. O FPSO tem capacidade para produzir 20 mil barris/dia de óleo, podendo estocar até 150 mil barris.