18 novos programas foram escolhidos pela agência. As propostas da UFC, UFRGS, PUC-Rio e UFSC estão entre as melhores posições

A ANP selecionou 18 novos programas na edição 2025 do Programa de Formação de Recursos Humanos (PRH-ANP). O resultado final foi divulgado nesta segunda-feira (1).
Os programas se somarão aos 42 mais bem avaliados entre os 54 programas existentes em 2024.
Com isso, o PRH-ANP passa a contar com um total de 60 programas em vigor, distribuídos por 30 instituições de ensino em 18 estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.
Esse número representa um avanço em relação à configuração anterior, que incluía 25 instituições em 12 estados. Além dos programas selecionados, 16 propostas foram classificadas em cadastro de reserva. Essas propostas poderão ser incorporadas ao PRH-ANP em caso de desistência de programas selecionados ou aumento dos recursos financeiros disponíveis para o programa.
As propostas da Universidade Federal do Ceará (UFC), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) tiveram as melhores notas finais na classificação geral.
As notas e a classificação de todos os escolhidos podem ser vistas a seguir:

Resultado final dos 18 programas escolhidos na edição do PRH-ANP 2025 (Fonte: ANP)
Conforme previsto no edital de 2025, para ampliar a capilaridade e promover a diversidade regional, foram priorizadas propostas oriundas das regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste, bem como aquelas voltadas à formação de talentos em temas estratégicos como a Margem Equatorial brasileira e a tecnologia Bioenergia com Captura e Armazenamento de Carbono (BECCS).
Também foram consideradas prioritárias as propostas alinhadas às políticas públicas vigentes para o setor de energia e às demandas da indústria, contemplando temas como: hidrogênio; biocombustíveis; armazenamento de energia; tecnologias para geração termelétrica sustentável; transformação digital; minerais estratégicos; descarbonização das atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural (E&P); bioenergia com captura e armazenamento de carbono; e soluções baseadas na natureza.
Fonte: Revista Brasil Energia