A Petrobras não conseguiu suspender a contagem de prazos do contrato de concessão do bloco exploratório BM-FAZ-4, na Bacia da Foz do Amazonas. A ANP negou o pedido da petroleira e manteve, para abril de 2014, o prazo final do segundo perãodo exploratório.
A decisão ratificou medida já aprovada pela própria agência anteriormente. A ANP negou o pedido de suspensão dos prazos para coleta de dados ambientais na região e não considerou a perfuração do poço 1-BRSA-997-APS, batizado como Oiapoque, como cumprimento de compromisso do PEM, por não ter atingido o nível estratigráfico contratado.
O E&P da Petrobras está trabalhando em um novo projeto de poço para a área do bloco da Foz do Amazonas. Oiapoque foi o primeiro poço perfurado pela petroleira no BM-FZA-4, hoje o único bloco sob concessão na bacia. A Petrobras já devolveu nove células do bloco e continua com duas no segundo perãodo exploratório.
A empresa já chegou a contar com outros três ativos na região: BFZ-2, BM-FZA-5 e BM-FZA-6. Os blocos, porém, foram devolvidos ao órgão regulador em 1998, 2003 e 2004, respectivamente.
O poço Oiapoque faz parte dos 41 poços baixados ao longo do trimestre e que impactaram em R$ 2,7 bilhões o resultado da empresa no segundo trimestre. Do total de 41 poços, 21 foram secos e perfurados entre os meses de março e junho.