Até o momento, o bloco possui somente uma descoberta, realizada em 2020. A área é operada pela Petrobras (30%), em consórcio com Equinor (28%), ExxonMobil (28%) e Petrogal (14%)

A ANP prorrogou, até 17 de setembro de 2026, o período de exploração do bloco Uirapuru, localizado no pré-sal da Bacia de Santos e operado pelo consórcio formado por Petrobras (30%, operadora), Equinor (28%), ExxonMobil (28%) e Petrogal (14%). O adiamento foi concedido com base na Resolução ANP nº 815/2020, que faculta a prorrogação de prazos relativos aos contratos de exploração e produção de petróleo e gás natural pelo período de nove meses.
Adquirido na 4ª Rodada de Partilha da ANP, Uirapuru possui área de 1,29 mil km². Até o momento, três poços foram perfurados no bloco: 1-BRSA-1373-SPS, que foi perfurado entre 11 e 25 de novembro de 2019; 1-BRSA-1373A-SPS, que foi perfurado 25 de novembro de 2019 a 15 de dezembro de 2019; e 1-BRSA-1373B-SPS, que foi perfurado entre 16 de dezembro de 2019 a 15 de abril de 2020.
A Petrobras identificou fluidos de petróleo no terceiro poço, o 1-BRSA-1373B-SPS, no final de março de 2020, em lâmina d’água de 1,9 mil m. A perfuração foi realizada pela sonda West Tellus, da Seadrill. No entanto, conforme publicado pela Brasil Energia, o trabalho tem se mostrado complexo no ativo, que, segundo a petroleira, “está inserido no contexto de desafio tecnológico de alta pressão”, com “elevado risco de contaminantes no fluido pela alta concentração de CO₂”.
Além de Uirapuru, a estatal opera outras três áreas de partilha na Bacia de Santos: o bloco Aram, por meio do consórcio entre Petrobras (80%) e CNPC (20%); o bloco de Libra, por meio do consórcio entre Petrobras (40%), Shell (20%), TotalEnergies (20%), CNOOC (10%) e CNPC (10%); e Sudoeste de Sagitário, por meio do consórcio entre Petrobras (60%) e Shell (40%).
Fonte: Revista Brasil Energia