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Clippings - 26/08/10

Armador recebe o Industrial Freedom

Embarcação é a primeira de nova série denominada F-Class.

A Intermarine anunciou que receberá no final deste mês o Industrial Freedom (foto), primeira embarcação de uma nova geração de navios multipropósito para transporte de cargas pesadas.

Construída na China, a série F-Class é composta por quatro navios de 14.100 dwts equipados com dois guindastes com capacidade combinada para içar até 800 toneladas, além de uma grua padrão com capacidade para 80 toneladas. As embarcações possuem design diferenciado e terão maior flexibilidade para movimentar grandes módulos ou efetuar o empilhamento de vários tipos de cargas leves.

As novas unidades serão empregadas no novo serviço entre o norte da Europa, Brasil e Argentina. A rota escalará Hamburgo, Antuérpia, assim como portos no Reino Unido, Espanha e Portugal. No Brasil, os navios atracarão em Pecém, Rio de Janeiro e Santos. E na Argentina, no Porto de Buenos Aires.

Segundo a Intermarine, o trade entre os Estados Unidos e América do Sul sempre foi o foco da empresa, mas a companhia está buscando expandir a presença na Europa, Mediterrâneo, África Ocidental e Extremo Oriente, mercados que o armador julga como promissores. Por isso, abriu novos escritórios na Alemanha e Holanda, bem como agentes comerciais no Reino Unido, Itália e Antuérpia.

Além do Industrial Freedom, a companhia anunciou os nomes das três unidades restantes que complementarão a F-Class: Industrial Fighter, Industrial Force e Industrial Faith, que devem ser entregues em novembro, fevereiro e maio de 2011.

O presidente da Intermarine, Andre Grikitis, comentou sobre o programa de expansão da frota da empresa, dizendo que o setor de carga de projeto apresenta crescimento contínuo e que exigirá tonelagem moderna para atender aos requisitos de transporte e planejamentos. O tamanho dos reatores, fracionadores e torres de refinarias e fábricas de produtos químicos estão ficando maiores, e estes novos navios terão maior demanda de carga, mantendo a capacidade de calado que nos permite atracar em portos menores e áreas subdesenvolvidas, concluiu o executivo.