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Clippings - 02/08/10

Armadores japoneses crescem no transporte de carros

O mercado de transporte de carros está se recuperando da crise registrada no ano passado. A MOL (Mitsui OSK Lines), K Line e NYK computaram ganhos de receita e volumes no fechamento do primeiro trimestre fiscal deste ano.

A MOL voltou a lucrr com a divisão transportadora de automóveis no primeiro trimestre. A companhia atribuiu a recuperação às grandes reduções no número de navios por meio de descarte ou devolução de navios mais antigos, bem como a recuperação da economia global, que o armador caracteriza como modesta.

Para a K Line, o número de carros transportados cresceu em torno de 90% no primeiro trimestre em comparação ao mesmo perãodo do ano passado, resultando em aumento na receita operacional do segmento e retorno aos lucros.

Na NYK, o crescimento foi de mais de 70% no transporte de carros sobre o mesmo perãodo do ano anterior. A companhia afirmou que colocou em serviço seis transportadores de veículos novos no trimestre e desmantelou e vendeu mais seis.

A analista do Macquarie Capital Securities (Japão), Janet Lewis, disse que transportar carros de países como Tailândia e Índia para os mercados emergentes se tornou mais importante em termos de volumes e contribuição aos lucros que as exportações de automóveis do Japão, especialmente para a NYK e MOL.

No caso da NYK, os números sugerem que a recuperação deve se estender no segundo trimestre, com a empresa projetando a movimentação de 730 mil veículos de julho a setembro, representando um crescimento de 37% em comparação ao mesmo perãodo do exercício anterior.

Embora não tenha informado os resultados do primeiro trimestre, a empresa espera transportar 1,4 milhão de unidades no segundo semestre do ano financeiro, encerrado em 31 de março – cerca de 1% de aumento em comparação ao mesmo intervalo do ano passado.

Isso significa um total de 2,9 milhões de unidades para o ano fiscal, um aumento de 22% em relação às 2,4 milhões de unidades do ano passado. Não é uma taxa de crescimento ruim, mas provavelmente não alta o suficiente para garantir uma recuperação rápida para o segmento.