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Clippings - 07/07/11

As notícias do segmento de Exploração

Panoro afreta sonda para Santos

A Panoro Energy, norueguesa independente controladora da Norse Energy, fechou carta de intenções com a Transocean para afretar a semissubmersível GSF Arctic I. A unidade será utilizada para perfurar três poços nos blocos BM-S-63, BM-S-71 e BM-S-72, todos em águas rasas da Bacia de Santos.

Georadar leva sísmica no AM

A Georadar venceu licitação do consórcio formado por Petrobras (operadora, com 60%) e Petrogal (40%) para aquisição de dados 2D nos municípios de Itacoatiara, Silves, Urucará, São Sebastião do Uatumí, Nhamundá e Itapiranga, na Bacia do Amazonas. As operações estavam previstas para começar no fim de junho e deverão durar 17 meses.

UTC reavalia Rio do Peixe

A UTC está reprocessando os dados sísmicos 2D coletados na Bacia do Rio do Peixe para definir a locação exata de seu segundo poço exploratório no bloco RIOP-T-20. A nova campanha terá início em setembro e será executada na área de Triunfo, na Paraíba.

190 bi de m³ de gás no São Francisco

O Consórcio Orteng/Cemig/Codemig/Imetame/Sipet Agropastoril confirmou a descoberta de 190 bilhões de m3 de gás natural no bloco SF-T-132, na Bacia do São Francisco, a primeira descoberta na região. O reservatório encontrado é do tipo não convencional, conhecido tecnicamente pelo nome de tight gas e comum nos EUA.

Transocean responsabiliza BP por Macondo

A Transocean, proprietária da plataforma Deepwater Horizon, que explodiu e afundou no Golfo do México há pouco mais de um ano, divulgou o resultado de uma investigação interna que apurou as causas do acidente no poço de Macondo. A empresa responsabiliza sobretudo a BP, operadora da área, pela tragédia. Em seu relatório, a Transocean afirma que decisões tomadas pela BP nas duas semanas que antecederam o acidente contribuíram para a explosão.

Vazamentos controlados

A Marine Well Containment Company (MWCC) anunciou ter desenvolvido sistema de contenção de vazamentos de poços de petróleo capaz de operar em lâmina d’água de cerca de 3 mil m e suportar pressão de até 1.035 bar. O sistema anterior chegava a 2,4 mil m. O equipamento é capaz de redirecionar o fluxo dos fluidos dentro do poço para embarcações na superfície através de risers. A companhia trabalha agora em uma nova tecnologia que poderá processar cerca de 100 mil barris de fluidos e 5,66 milhões de m3 de gás por dia. A entrega está prevista para 2012.

Novo campo na Bacia Potiguar

A Petrobras declarou a comercialidade do bloco BT-POT-8, na parte terrestre da Bacia Potiguar. O novo campo passa a se chamar Tiziu e é a segunda declaração de comercialidade de área terrestre feita pela petroleira este ano – a primeira foi Patativa, no BT-POT-9, também na Bacia Potiguar, feita em março.

Indústria comemora 11a rodada

A indústria comemorou, na abertura da Brasil Offshore 2011, a aprovação, pelo CNPE, da realização da 11a rodada da ANP, que deve acontecer neste semestre. O presidente do IBP, João Carlos de Luca, afirmou que a decisão traz para as empresas sustentabilidade e previsibilidade para investimentos de longo prazo.

BM-S-22 ainda sem planos

A ExxonMobil anunciou que ainda não tem planos definidos para o bloco BM-S-22, no cluster do pré-sal da Bacia de Santos. A empresa continua analisando os dados dos três poços perfurados na área para definir os próximos passos para o plano de avaliação do bloco.

ONGC estreia como operadora

A petroleira indiana ONGC iniciou sua primeira campanha de perfuração como operadora no offshore brasileiro. A empresa está perfurando o poço 1ONGC1SPS no bloco BM-S-73, em águas rasas da Bacia de Santos. O poço atingirá profundidade final de 3.660 m, em lâmina d’água de 1.630 m. O BM-S-73 foi adquirido pela ONGC na 9ª rodada da ANP, em 2007. A PGS foi responsável pela aquisição de 374 km2 de dados sísmicos na área do bloco. O serviço foi contratado em 2008.

Petrobras aumenta acesso ao BDEP

A Petrobras se associou ao plano ANP1 do Banco de Dados de Exploração e Produção (BDEP) da ANP. A adesão ocorre após o crescimento do acesso da petroleira ao acervo como solicitante e é uma tendência geral do mercado, segundo a agência.

Fator de recuperação maior

A Statoil tem como meta elevar para 30% o fator de recuperação de Peregrino nos próximos 40 anos. A informação é do presidente da petroleira no Brasil, Kjetil Hove. “É uma proposta modesta. Acreditamos que isso pode ser conseguido antes do previsto”, ressalvou o executivo. Hoje o fator de recuperação do campo é de 20%.

Repsol Sinopec devolve bloco no ES

A Repsol Sinopec devolveu à ANP a concessão do bloco BM-ES-29, em águas profundas da Bacia do Espírito Santo. A área foi arrematada pela Repsol YPF na 7ª rodada da ANP, em 2005. Posteriormente a petroleira fez um farm out na área, vendendo participações para a Ecopetrol (30%) e a Statoil (30%).

BP começa a perfurar em julho

A BP perfura neste mês seu primeiro poço no Brasil após sua saída da Bacia da Foz do Amazonas, em 2005 . A nova campanha será realizada com o navio-sonda Deep Ocean Clarion no bloco BM-C-31, na Bacia de Campos. A petroleira vai avaliar a descoberta de Itaipu, feita em área de pré-sal quando a Devon respondia pela operação do ativo. A perfuração deverá se estender por cerca de três meses.

Difícil meta de conteúdo local

O mercado tem tido dificuldades para cumprir os compromissos de conteúdo local na fase de exploração, sobretudo na contratação de serviços de perfuração e sísmica. As principais alegações são a falta de fornecedores para a solução indicada no projeto ou o custo até 20% superior de equipamentos contratados no Brasil.

Um novo Peregrino ao sul

A Statoil confirmou que área de Peregrino South, ao sul do campo operado pela empresa na Bacia de Campos, tem entre 150 milhões e 300 milhões de barris recuperáveis. O resultado torna mais próximo o desenvolvimento de uma segunda etapa na área.

Errata: TNK-BP entra no país por Solimões

Ao contrário do informado na coluna Exploração da edição nº 367 (junho 2011) de Brasil Energia, o acordo entre HRT e TNK-BP para que esta última assuma a participação da Petra Energia nos blocos da Bacia do Solimões não tem origem em contrato firmado entre a Ipex e a M&S Brasil em 2009. A operação, avaliada em R$ 1,28 bilhão, é fruto de negociação direta entre a HRT e a TNK-BP.