A compra da empresa que projeta e fabrica tecnologias de processo e equipamentos para manuseio de moléculas de gás e líquido está prevista para ser concluída em meados de 2026
A Baker Hughes assinou um acordo para adquirir 100% da Chart Industries, uma empresa que projeta, faz a engenharia e fabrica tecnologias de processo e equipamentos para manuseio de moléculas de gás e líquido, segundo comunicado divulgado por ambas as empresas na terça-feira (29). Esta aquisição da Baker cancelou o acordo de fusão de iguais planejada entre a Flowserve e a Chart, anunciado em junho desse ano.
O contrato foi avaliado em US$ 13,6 bilhões e a transação está prevista para ser concluída em meados de 2026. Cada acionista da Chart receberá US$ 210 por ação ordinária em dinheiro. A operação está sujeita às condições habituais, incluindo a aprovação dos acionistas da Chart e o recebimento das aprovações regulatórias aplicáveis.
A Baker Hughes identificou US$ 325 milhões em oportunidades de sinergia de custos anualizados até o final do terceiro ano. “Espera-se que a transação aumente imediatamente o crescimento, margens e fluxo de caixa, com acréscimo de EPS de dois dígitos no primeiro ano completo após o fechamento da transação”, estimou a companhia.
Segundo o presidente e CEO da Baker Hughes, Lorenzo Simonelli, a aquisição da Chart permitirá que a companhia forneça experiência em engenharia e tecnologia para atender à crescente demanda por soluções industriais e de energia eficientes e de baixo carbono em mercados que estão em crescimento, como GNL, data centers e novas energias.
A aquisição também amplia a exposição da Baker Hughes a setores industriais mais duráveis, incluindo gás industrial, metais e mineração, e alimentos e bebidas.
“Nossas soluções complementares se encaixam perfeitamente no segmento de Tecnologia Industrial e de Energia da Baker Hughes e, juntos, podemos ajudar nossos clientes a resolver as necessidades mais críticas de acesso à energia e sustentabilidade”, disse a presidente e CEO da Chart, Jill Evanko.
A Chart opera 65 locais de fabricação com mais de 50 centros de serviços em todo o mundo. Em 2024, a empresa gerou US$ 4,2 bilhões em receita e US$ 1,0 bilhão em EBITDA ajustado.
Fonte: Brasil Energia