Ideia é contratar uma empresa para conduzir uma campanha de detecção de emissões de metano em três ativos de produção de petróleo e gás natural no Brasil. Um desses ativos é o FPSO Forte, operado pela Prio. A campanha faz parte de uma parceria entre a ANP e o Banco Mundial

O Banco Mundial, por meio do Global Flaring and Methane Reduction Partnership (GFMR), lançou uma licitação internacional que visa a contratação de uma empresa para conduzir uma campanha de detecção de emissões de metano em três ativos de produção de petróleo e gás natural no Brasil. A chamada tem término previsto para 11 de novembro.
Os três ativos são:
- o FPSO Forte (antiga P-50), operado pela Prio no campo de Albacora Leste, na Bacia de Campos;
- a Estação de Produção de Pilar, localizada no campo terrestre de Pilar, operado pela Origem Energia na Bacia de Alagoas; e
- o Polo Arara, que contempla os campos terrestres de Leste de Urucu e Rio Urucu, operados pela Petrobras na Bacia do Solimões.
A campanha, que faz parte de um conjunto de iniciativas desenvolvidas pela parceria entre a ANP e o Banco Mundial, tem início estimado para o primeiro trimestre de 2026 e duração prevista de oito a dez semanas. A campanha contará com a participação de servidores de diferentes áreas técnicas da ANP, com o objetivo de proporcionar capacitação às equipes.
Os resultados da ação também contribuirão para o aprimoramento do inventário de metano na indústria do petróleo e gás, o fortalecimento da fiscalização regulatória e apoio à futura regulamentação da ANP para controle das emissões de metano, segundo a agência reguladora.
A elaboração dessa regulamentação integra a Agenda Regulatória 2025–2026 da ANP e está sendo subsidiada por estudo preliminar atualmente em consulta prévia, que será encerrada em 6 de novembro.
Fonte: Brasil Energia