O presidente de Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), Carlos Villegas, assegurou um investimento de 786 milhões de dólares até 2015 em projetos relacionados com os envios de gás natural ao Brasil.

Para garantir esse compromisso, o funcionário público disse ao jornal La Razón, a quantia inclui os planos da companhia estatal e de seus sócios privados que operam em todo o país andino, sem tomar em conta a planta de separação (de liquados) de Rio Grande (Santa Cruz).

Villegas esclarece que só no campo San Alberto, operado pela Petrobras, Total e YPFB Andina, investirão 214 milhões de dólares para manter a produção em 13,2 milhões de metros cúbicos diários de gás.

Em San Antonio (Tarija), acrescentou, terá um investimento superior a 500 milhões de dólares, para elevar até outubro próximo em dois milhões sua atual produção de 13,4 milhões de metros cúbicos diários.

Segundo o titular de YPFB, a nacionalizada Gás TransBoliviano (GTB) investirá neste ano 17 milhões de dólares na perfuração horizontal direcional do gasoduto com o Brasil.

A respeito da planta de Rio Grande, Villegas disse que iniciará operações no primeiro semestre de 2013 com capacidade de processar um volume máximo de gás de 5,6 milhões de metros cúbicos diários e obterá 350 toneladas métricas de GLP e 600 barris -dia de gasolina natural.

De acordo com o ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Fernando Vincenti, os convênios com Brasil até 2019 permitem que a Bolívia exporte ao país vizinho ao menos 30 milhões de metros cúbicos diários de gás natural.