(23/7/2009)
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A concorrência nas carteiras de riscos de petróleo e garantia tende a se acirrar até 2012, quando os investimentos bilionários da Petrobras na indústria naval brasileira devem atingir cerca de US$ 40 bilhões. Só até o ano que vem, são US$ 17 bilhões em encomendas. Os resultados no seguro marítimo já apareceram, conforme indicam os dados da Susep. Em apenas cinco meses, a receita do ramo subiu nada menos que 73,1%, ante janeiro a maio de 2008, ano em que o crescimento foi de 24,2%. Nos riscos de petróleo, a expansão foi também expressiva, de 60%. Além disso, o setor naval já exerce peso importante no seguro de garantia contratual, que triplicou de tamanho até maio, no seguro marítimo, como também nos riscos operacionais, cuja expansăo chegou a 37%. Há muito por vir ainda e alimentar a competição no mercado de seguros brasileiro. Além de 26 novos petroleiros encomendados pela Transpetro – dos quais 18 estão sendo negociados e 8 serão licitados dentro de 60 dias –, a Petrobras licita, agora no começo de agosto, a construção de 8 cascos em série para navios-plataforma que vão operar em Tupi. No segundo semestre, fará encomenda do primeiro pacote de 7 sondas de perfuração em águas ultraprofundas, de um total de 28 que serão construídas pela primeira vez em território nacional. Em outra iniciativa, a estatal colocou na praça o 1º lote para a construção de 24 embarcações de apoio, de um total de 146 unidades. Estima-se que há ainda estudos para a instalação de até 17 estaleiros no Brasil, atraídos pelo boom que alça o país à condição de quinta maior carteira de encomendas navais do mundo, na atualidade. (Fonte: Seguros dia-a-dia)