Segundo a UE (União Europeia), em 2011 o Brasil aumentou em 20% suas exportações para a Europa, multiplicando o superávit em cinco vezes. A alta dos preços de alimentos acabou compensando o mercado da Europa e aliviando a situação das exportações daqui.

Desconsiderando o setor petrolífero, o Brasil encabeçou o crescimento entre os principais parceiros comerciais europeus, perdendo apenas para Rússia e Noruega, com 26% e 21%, respectivamente.

O Brasil também conquistou a nona posição na lista dos maiores fornecedores de produtos para a Europa, já que os produtos agrícolas lideram o país. Exportações nacionais superaram a marca dos 26,7 bilhões em 2010, chegando a 32,1 bilhões nos primeiros dez meses do ano passado.

A penetração dos produtos da China e dos Estados Unidos no mercado europeu não teve vez para a expansão dos produtos brasileiros. O crescimento no caso desses países foi de 4% e 9%, respectivamente.

Apesar dos bons resultados no dez primeiros meses de 2011, novembro e dezembro apresentaram contração de 0,6% das importações da Europa, tendência que deve se manter no começo deste ano.