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Clippings - 23/07/09

Brasil é o 4º destino preferido de investidores, diz relatório da ONU

País só fica atrás de quatro nações: China, Estados Unidos e Índia.
Brasil ultrapassou a Rússia na preferência de grandes corporações.

Um novo relatório da Unctad, braço das Nações Unidas que analisa o comércio exterior e o desenvolvimento, mostrou que o Brasil será o quarto destino preferido no mundo para o investimento estrangeiro direto de grandes empresas entre os anos de 2009 e 2011, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira (22).

O Brasil aparece atrás somente de China, EUA e Índia na lista, mas à frente da Rússia e do Reino Unido. Embora o top five entre os principais destinos de investimento inclua os mesmos países da última edição, o Brasil subiu uma posição no ranking, passando da quinta para a quarta colocação, superando a Rússia. Os EUA passaram para a segunda colocação, à frente da Índia.

Bric e América Latina

De acordo com os dados da Unctad, os chamados países Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) continuam entre as prioridades dos investidores por conta do considerável crescimento de seu mercado, do acesso à mão-de-obra barata e, em alguns casos, a recursos naturais.

Por isso, de uma maneira geral, segundo o relatório, essas nações vêm atraindo mais investimentos. Em 2008, de acordo com o relatório, a alta no Brasil foi de 30,3%, para um total de US$ 45,1 bilhões. Na Índia, o crescimento do investimento estrangeiro direto total foi de 85,1% no ano passado, para US$ 46,5 bilhões.

Depois da Ásia Ocidental, a América Latina aparece como a segunda região a ser mais procurada por grandes empresas internacionais, apesar de suas limitadas perspectivas de crescimento do PIB. Entre os 30 países que terão mais prioridade para receber investimento estrangeiro entre 2009 e 2011, quatro são da América Latina: Brasil, México, Chile e Peru.

Efeitos da crise

De acordo com o estudo, as grandes multinacionais foram duramente atingidas pela crise econômica. No levantamento do ano passado, 40% das empresas disseram ter sido afetadas pela crise. Neste ano, a quantidade de companhias que reclamaram da desaceleração da economia chegou a 85%.

Com o ambiente de negócios mais instável, 58% das empresas afirmam que foram obrigadas a reduzir seus investimentos diretos internacionais em 2009. A expectativa entre os grandes empresários é que haja um início de recuperação em 2010 e uma retomada mais intensa a partir de 2011. (Do G1, em São Paulo)