O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em sua recente Pesquisa de Serviços de Tecnologia da Informação 2009, elaborada em parceria com a Softex (Promoção da Excelência do Software Brasileiro), divulgou dados que dão conta de que as exportações dos produtos de TI brasileiros em 2009 tiveram como maior destino os Estados Unidos, representando 72,7% do volume total mandado para o exterior.
Ocupando as posições posteriores ficaram México (3,8%), países do Mercosul (3,1%), Alemanha (2,2%) e Chile (1,6%). De acordo com Roberto Saldanha, pesquisador do IBGE, a concentração das exportações em um único mercado consumidor, como os Estados Unidos, não é negativa. Na verdade, ela mostra que as empresas de TI do Brasil vêm se concentrando num mercado competitivo, o que as incentiva a desenvolver produtos de melhor qualidade e valor agregado.
Embora considerado baixo em comparação a outros países, o valor relativo à exportação de produtos e serviços é próximo ao do que é embarcado pelo Japão. Enquanto o Brasil vendeu R$ 2,1 bilhões, os japoneses exportaram US$ 1 bilhão. Outros países têm marcas mais significativa, como a Índia (US$ 50 bilhões), maior exportador do mundo, a Alemanha (US$ 17,9 bilhões), os EUA (US$ 13,4 bilhões) e o Reino Unido (US$ 13 bilhões).
Empresas com faturamento acima dos US$ 30 milhões foram responsáveis por 88,7% do total das exportações do Brasil em 2009. Entre os principais produtos e serviços comercializados estão o desenvolvimento de programas personalizados, o desenvolvimento de programas não-customizáveis e a consultoria em TI, responsáveis por 55,8%, 19% e 15,1%, respectivamente, do total das exportações.