Com US$ 163,3 bilhões em exportações até outubro, o Brasil superou a Suíça no ranking da OMC e passou a ocupar a 23ª posição no levantamento.
Graças à alta nos preços das commodities, o Brasil registrou até outubro a maior expansão nas exportações entre as 70 principais economias do mundo, superando a taxa de crescimento da China e ainda subindo no ranking do maiores exportadores. Dados da Organização Mundial do Comércio (OMC) divulgados ontem apontam que a expansão nas vendas nacionais foi de 33%, inflada pela alta nas commodities e pela recuperação das compras da China e de outros mercados emergentes.
Com US$ 163,3 bilhões em exportações até outubro, o Brasil superou a Suíça no ranking da OMC e passou a ocupar a 23ª posição no levantamento. O Brasil praticamente se igualou à Malásia e reduziu bastante a diferença com a Índia e a Austrália.
Economistas apontam que se o ritmo de crescimento das vendas nacionais for mantido nos dois últimos meses de 2010, o Brasil deve acabar o ano em uma posição no ranking ainda melhor, voltando a ocupar pelo menos a 22ª posição, posto que matinha em 2008. Desde então, a valorização do real prejudicou as exportações, que passaram a depender da variação nos preços das commodities para permitir maior arrecadação.
Até outubro, o Brasil havia superado a expansão das exportações chinesas, de 32%. A China é o maior exportador do planeta, confirmando sua posição em 2010 acima dos Estados Unidos e da Alemanha. A taxa brasileira é ainda quase duas vezes superior à média mundial, quatro vezes a expansão da Europa e superior à média de toda a Ásia, de 29%.
Na América do Sul, a expansão das exportações foi de 22%, contra 20% nos EUA, que se recuperaram da crise profunda de 2009.
Invasão de importados – A comparação entre o que o Brasil importou entre janeiro de 2010 e outubro mostra um aumento de 49%. O real valorizado e o crescimento do mercado doméstico são os principais motivos do fenômeno.