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Clippings - 28/09/09

Brasil volta aos dez mais atrativos para petroleiras

O levantamento põe o País na nona posição, com Alemanha e Malásia. Desde 2005, o Brasil não figurava entre os dez mais atrativos. Em 1999, ano do primeiro leilão da ANP, havia sido o primeiro lugar.

Em meio às discussões sobre o novo modelo do pré-sal, o Brasil retornou ao ranking dos dez países mais atrativos para as empresas do setor, segundo pesquisa anual da consultoria britânica Fugro Robertson, divulgada a clientes no início de agosto. O levantamento põe o País na nona posição, com Alemanha e Malásia. Desde 2005, o Brasil não figurava entre os dez mais atrativos. Em 1999, ano do primeiro leilão da ANP, havia sido o primeiro lugar.

A posição em 2009 mostra avanço em relação a 2008, quando o Brasil esteve na 16º posição. Para especialistas, o potencial das reservas do pré-sal justifica o interesse, embora as novas regras propostas pelo governo possam esfriar o ânimo dos investidores. Com a confirmação do pré-sal, o Brasil deixou de ser nova fronteira exploratória e passa à lista dos países com grande potencial, diz o consultor Jean-Paul Prates, hoje secretário de Energia do Rio Grande do Norte.

Ele ressalva, porém, que a pesquisa foi feita antes da apresentação dos projetos do governo, que ampliam o poder estatal e reduzem os ganhos das petroleiras. O Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP) reclama da exclusividade de operação da Petrobrás e do poder de veto conferido à nova estatal nos comitês de decisão dos consórcios.

Na opinião de Prates, porém, o Brasil não deve cair de posição no ano que vem. É possível que, quando os novos questionários forem distribuídos, as novas regras já estejam mais claras para o investidor. A pesquisa da Fugro Robertson é feita com as principais petroleiras mundiais.