O objetivo é aumentar a capacidade de produção de polietileno em 230 mil toneladas por ano, a partir de 2028. O projeto foi apresentado ao governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL)

A Braskem pretende investir cerca de R$ 4,3 bilhões para ampliar a capacidade de produção de polietileno no polo petroquímico de Duque de Caxias (RJ) em 230 mil toneladas por ano, a partir de 2028. O projeto, chamado Transforma Rio, foi apresentado ao governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e ao prefeito de Duque de Caxias, Netinho Reis (MDB), entre outras autoridades, durante visita ao polo industrial da petroquímica na terça-feira (3).
A visita institucional teve como objetivo reforçar o diálogo com o governo estadual e “apresentar os principais projetos que posicionam o Rio de Janeiro como peça-chave na estratégia de expansão e modernização da companhia”, segundo a Braskem. Outras autoridades também participaram da visita, como o presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano, o presidente da Assecampe (Associação das Empresas de Campos Elíseos), Alexandre Fagundes, e secretários estaduais e municipais.
Tecnologias como fornos de baixa emissão e soluções para a redução das emissões de CO₂e, que serão incorporadas à planta industrial, também foram apresentadas aos visitantes. “O Transforma Rio nos permitirá aumentar a oferta nacional de polietileno com competitividade, modernizar nossas operações com tecnologias de ponta e reforçar nossa presença no Rio de Janeiro como uma base relevante para o futuro da indústria petroquímica brasileira”, afirmou Stefan Lanna Lepecki, vice-presidente de Negócios da América do Sul da Braskem, segundo o comunicado.
A Braskem está presente em três unidades no Polo Petroquímico de Campos Elíseos, em Duque de Caxias: polipropileno (PP 5), polietileno (PE 9) e petroquímicos básicos (Q 4). Além do RJ, a Braskem possui unidades nos estados de AL, BA, SP e RS. Ao todo, a Braskem possui 40 unidades industriais em 10 países diferentes (Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Peru, México, EUA, Alemanha, Holanda e Singapura).
Fonte: Revista Brasil Energia