Atividade está prevista para ser concluída entre o final deste mês e o início de julho, quando o campo passará a operar com seis poços. Companhia também informou os dados preliminares e não auditados da produção de maio

A Brava Energia informou, nesta quarta-feira (4), que a conexão dos poços 2H e 3H no campo de Atlanta está em curso e prevista para ser concluída entre o final deste mês e o início de julho, quando o ativo passará a operar com seis poços. No momento, o campo, localizado na Bacia de Santos, opera a partir de quatro poços conectados ao FPSO Atlanta.
Além desses seis poços, outros dois, que fazem parte da campanha integrada, devem iniciar sua produção a partir do primeiro trimestre de 2027. A campanha integrada, aprovada pela Brava em fevereiro deste ano, contempla a perfuração e interligação de dois novos poços em Atlanta e de dois novos poços no campo de Papa-Terra.
A campanha também conta com opção de desenvolvimento da descoberta de Malombe por meio da perfuração de um poço e interligação à plataforma de Peroá, via tie-back. O início da campanha está estimado para o quarto trimestre deste ano, enquanto as primeiras conexões de poços estão previstas para 2026.
Produção
A Brava atingiu um novo recorde de produção em maio deste ano, com 88,5 mil boed, segundo os dados preliminares e não auditados do mês. O volume representa um aumento de 8% ante abril (81,8 mil boed).
De acordo com a companhia, o resultado reflete a evolução do segmento offshore, com destaque para Atlanta, que atingiu o maior nível de produção desde o início da operação no campo, e Papa-Terra, que registrou o melhor desempenho mensal desde setembro de 2021.
O campo de Atlanta produziu cerca de 29,4 mil bpd e de 1,5 mil boed de gás em maio, representando aumentos de 13% e 27% ante o mês anterior. Já o campo de Papa-Terra produziu, em maio, uma média de 11,6 mil bpd e de 504 boed, representando aumento de 6,9% e redução de 3,8%, respectivamente, ante o mês de abril.
A Brava Energia é operadora dos ativos de Atlanta (com 80% de participação); Papa-Terra (62,5%); Polo Peroá (100%), localizado na Bacia do Espírito Santo; e dos Complexos Potiguar e do Recôncavo, bem como detém participação não-operada de 35% no Polo Pescada, na Bacia Potiguar; 45% no campo de Manati, na Bacia de Camamu, ambos operados pela Petrobras; e 23% em Parque das Conchas, na Bacia de Campos, este operado pela Shell.
Fonte: Revista Brasil Energia