Reorganização societária proposta faz parte do processo de fusão entre a 3R e a Enauta. A criação da Brava Energia incluiu, também, a incorporação da Maha Holding
O Conselho de Administração da 3R Petroleum aprovou os acordos para incorporação da Enauta e da 3R Offshore, segundo comunicado divulgado pela Brava Energia (empresa resultado da fusão entre 3R e Enauta) no final de quarta-feira (9). Os acordos serão submetidos à deliberação da assembleia geral extraordinária da 3R Petroleum.
A reorganização societária proposta é uma etapa subsequente da incorporação da Enauta e da Maha Holding pela 3R, que foi concluída em 31 de julho de 2024. Como a totalidade das ações de emissão da Enauta e da 3R Offshore é detida pela 3R, as incorporações não acarretarão a emissão de novas ações pela 3R ou a alteração de seu capital social.
A administração da 3R estima que os custos e despesas totais para a realização da reorganização societária serão de, aproximadamente, R$ 380 mil, incluindo custos com avaliações, assessoria jurídica, publicações e demais despesas relacionadas. De acordo com a 3R, o valor estimado não será necessariamente consumado em sua integralidade.
Como justificativa, a 3R afirma que a reorganização “atende aos interesses da companhia, demais sociedades envolvidas, e de seus respectivos acionistas, na medida em que busca promover a simplificação da estrutura societária do Grupo Brava, com a consequente otimização e redução de custos operacionais, e supressão de redundâncias e ineficiências”.
A 3R irá incorporar o patrimônio líquido da Enauta e da 3R Offshore, avaliados a valor contábil, e sucederá tais sociedades, a título universal, em todos os seus direitos e obrigações. Desta forma, caso as incorporações sejam aprovadas na assembleia geral extraordinária convocada, a Enauta e a 3R Offshore serão extintas.
Fonte: Revista Brasil Energia