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Clippings - 28/07/11

(Cabotagem) – De acordo com a Antaq, setor deve crescer

Entre 2002 e 2009 houve evolução de 24% no segmento.

O Brasil deve apresentar crescimento na cabotagem. Pelo menos, é o que o superintendente de Navegação Marítima e de Apoio da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), André Arruda, espera. Segundo ele, o setor tem registrado aumento sustentável, tendo registrado entre 2002 e 2009 um percentual de evolução de 24%.

Para Arruda, alguns dos aspectos que contribuíram com o setor foram os investimentos na construção de porta-contêineres e graneleiros, bem como a criação de programas como o Promef 1 e 2 (Programa de Modernização e Expansão da Frota) da Transpetro – que visa modernizar e revitalizar a indústria naval brasileira – e o EBN (Empresa Brasileira de Navegação) da Petrobras – que prevê o afretamento, por perãodo de 15 anos, de embarcações construídas em estaleiro nacional e operadas por armador brasileiro. Houve uma retomada na construção naval nacional. No ano passado, o número de outorgas concedidas a empresas brasileiras interessadas em operar na navegação de cabotagem aumentou 14% em relação a 2009, sendo que ao final do ano, o número total de empresas autorizadas a operar na navegação de cabotagem chegou a 40 empresas de navegação com diferentes portes e capacidades de transporte de cargas, explica.

Para o superintendente, as perspectivas futuras para a navegação de cabotagem são positivas e se baseiam em alguns aspectos: renovação da frota mercante nacional, continuada autorização de operação de novas empresas brasileiras de navegação, aprimoramento da prestação de serviços, diminuição da burocratização portuária, aperfeiçoamento normativo regulatório e busca pela desoneração do setor. A navegação de cabotagem está continuamente em crescimento, resultado da política brasileira de estímulo ao setor. Estudos indicam que há um potencial de captação de cargas que são transportadas por outros modais e que podem ser transportadas, com vantagens econômicas e ambientais, pela cabotagem de cerca de 8 bilhões de reais anuais, justifica.

Se a expectativa se basear em números, não há como não prever um futuro animador. Além de a cabotagem representar uma economia em relação ao que se gasta com os transportes por meio de estradas, dados da Antaq relativos ao primeiro trimestre deste ano registram alta de todo o setor marítimo. Ao todo, 200,6 milhões de toneladas foram movimentadas nas instalações portuárias brasileiras, o que representa um recorde se comparado ao primeiro trimestre de anos anteriores.