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Clippings - 15/09/09

Capacidade de Santos irá aumentar 120%

Embraport e Brasil Terminal Portuário (BTP) vão aumentar em 120% a capacidade de movimentação de contêineres do Porto de Santos. Com isso, o complexo marítimo poderá escoar até 6,6 milhões de TEUs. Cada terminal conseguirá operar 1,2 milhão de contêineres, o equivalente a 1,8 milhão de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), por ano, em sua primeira fase. Nos dois casos, o início das atividades está previsto para 2012. Atualmente, o Porto tem capacidade para movimentar 3 milhões de TEUs, considerando os projetos em andamento dos terminais existentes. Com os 3,6 milhões de TEUs do BTP e da Embraport, se atingirá a demanda projetada no estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento. O empreendimento mais adiantado é a instalação da Embraport, do Grupo Coimex. Recentemente, a companhia vendeu o controle acionário da unidade para a Organização Odebrecht e a Dubai Ports World (terceira maior operadora de contêineres do mundo). As obras já começaram, mas ficaram estagnadas nos últimos meses. Com a entrada dos novos acionistas, a construção do terminal será retomada no início do próximo ano. Localizado ao lado da Ilha Barnabé, na Margem Esquerda do Porto, a instalação terá 1,1 quilômetro de cais e deverá movimentar principalmente contêineres e álcool. O custo da obra será de R$ 1,1 bilhão. A unidade será totalmente implantada entre 2016 e 2017, quando terá uma capacidade de escoar anualmente 1,5 milhão de TEUs.
BTP
O projeto do Brasil Terminal Portuário (BTP) se tornará um marco no setor, pois será erguido na área do antigo Lixão da Alemoa. O solo do terreno, altamente contaminado por poluentes, passa por um processo de remediação. A recuperação ambiental custará R$ 235 milhões, 14,5% do investimento de R$ 1,6 bilhão no projeto. A construção do terminal deverá começar em fevereiro próximo, paralelamente à remediação ambiental, que se manterá pelos próximos dois anos. O BTP poderá movimentar 1,2 milhão de contêineres e 1,2 milhão de toneladas de granéis líquidos. A capacidade para operar contêineres chegará ao seu limite entre o quinto e o sexto ano de atividade, estimou o diretor-geral da empresa, Henry Robinson. Por enquanto, a direção do terminal está dedicada às obras de implantação. Mas, na medida em que as operações forem iniciadas, a companhia começará a planejar a expansão da unidade, a fim de atender o mercado. (DC)