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Clippings - 10/11/10

Capacidade do transporte via cabotagem crescerá 151% em cinco anos, prevê Antaq

A Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq) apresentou ontem (8), o Raio- X da frota brasileira na navegação de cabotagem, elaborado pela Superintendência de Navegação Marítima e de apoio (SNM). A previsão da Agência é que até 2015 passará de 147 para 222 embarcações, um crescimento de 51% o que significa um aumento de 151% na capacidade de transporte. Os recursos sairão do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef) da Transpetro e o Programa EBN (Empresa Brasileira de Navegação (EBN).

Nos últimos quatro anos houve um crescimento de 7,3% da frota devido ao aumento do número de embarcações dos tipos porta-contêiner e cargueiros. No entanto, a capacidade total de transporte, que é medida em Tonelagem por Porte Bruto (TPB) registrou um decréscimo de 10,6%, em decorrência da redução do número de petroleiros e graneleiros no perãodo, que são as embarcações de maior participação no volume total de TPB.

A idade média geral da frota é de 18,4 anos. A média mais alta é de graneleiros e petroleiros, de 24 anos e que representam um total de 56 embarcações. A Petrobras, Norsul e Elcano são responsáveis por 70,3% do transporte da quantidade de carga movimentada.

A estatal tem a maior frota, com 42 embarcações, 38 delas navios petroleiros, principal composição da frota brasileira e responsável por 46% da tonelagem movimentada. No segundo lugar está a Companhia Norsul com participação de 13,2%, seguida pela Elcano com 10,9%. Junto com Aliança Navegação, com 10,2% na tonelagem e a Mercosul Line com 3,5%, os cinco armadores respondem por 84% da movimentação da cabotagem no País, de um total de 32 autorizadas pela Antaq.

No próximo ano, três novos armadores irão iniciar operações de cabotagem, segundo anunciou com exclusividade o colunista Sérgio Barreto Motta neste portal. Os novos players serão Mur Ship, Maestra e CMA/CGM.
Leia Também: Mais três armadores na cabotagem

Relatório da Antaq na íntegra:

Raio X da frota brasileira na navegação de cabotagem:

Cabotagem desacelera pelo segundo trimestre

A navegação de cabotagem registrou nova desaceleração no segundo trimestre deste ano em relação ao mesmo perãodo do ano passado, o crescimento 10% contra 23% no comparativo do trimestre anterior. Os dados foram divulgados no boletim de outubro da Antaq. A movimentação de 38 milhões de toneladas para 42 milhões, sendo que os portos privativos são responsáveis por dois terços dessa movimentação.

De acordo com o boletim de outubro da Antaq este é o segundo trimestre em que o declínio é registrado. O principal responsável por essa queda é a movimentação de granéis líquidos pela Petrobrás. Excluídos os terminais da Transpetro, esse é o primeiro trimestre de queda, desde abril de 2009.