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Clippings - 17/07/09

Centronave: custo de contêiner parado pesa a embarcador

De acordo com a entidade, terceirizar leilões de mercadorias paradas em portos liberaria espaço para movimentações

Ao todo, cinco mil contêineres devem estar paralisados

Para impulsionar o comércio brasileiro e diminuir os custos, o Centronave (Centro Nacional de Navegação) aponta que uma solução viável seria a terceirização dos leilões de mercadorias paralisadas em terminais portuários.

De acordo com a entidade, em geral, essas cargas foram abandonadas pelos proprietários ou importadores devido a pendências junto à Receita Federal. Pela lei, após 90 dias, sem que o responsável recupere a carga, cabe a Receita realizar leilões dessas mercadorias ou, até mesmo, destruí-las.

No entanto, segundo o Centronave, o que se vê é o contrário. De acordo com levantamento, atualmente, existem aproximadamente cinco mil contêineres paralisados devido a esses fatores. Conforme informações da entidade, há casos de mercadorias que estão estocadas há mais de um ano. Para Elias Gedeon, Diretor-executivo do centro, “perde-se em espaço nos terminais e em contêineres para ser movimentados com mercadorias”.

“Seria muito mais barato a Receita Federal terceirizar os leilões, contratando pessoas apenas para essa finalidade. Com a imobilização destes espaços, o armador acaba sendo obrigado a adquirir novos contêineres, além de realizar uma logística diferenciada devido ao pouco espaço no terminais”, argumenta.

E prossegue: “eles são um ativo dos armadores e por isso não podem ser usados irregularmente como armazéns. Mas o problemas transcende o interesse do setor, porque pode ocasionar um novo obstáculo ao comércio exterior, em um momento em que o País precisa de agilidade e eficiência nas exportações. Esses contêineres estão paralisados”, pondera Gedeon.

Segundo ele, há aproximadamente 60 dias o Centronave enviou uma carta à Receita Federal com a sugestão de terceirizar os leilões. Até o momento, o órgão do governo ainda não se posicionou sobre a questão.