O Fundo de Investimento em Participações (FIP) tem potencial de investir até R$ 500 milhões em startups, micro, pequenas e médias empresas desenvolvedoras de tecnologias voltadas para transição energética e descarbonização

A chamada pública para a seleção de gestor e estruturação de Fundo de Investimento em Participações nos Setores de Transição Energética e Descarbonização – lançada pela Petrobras, Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) – recebeu 32 propostas até o prazo final estabelecido, no dia 31 de julho. O edital foi lançado no início de junho deste ano e a divulgação da classificação final está prevista para o mês de outubro.
O novo fundo, que tem estimativa de mobilizar até R$ 500 milhões para viabilizar novas tecnologias para impulsionar a descarbonização, a transição e segurança energética, tem como objetivo investir em participações minoritárias em startups e micro, pequenas e médias empresas de base tecnológica que possuam soluções inovadoras nessas áreas.
A Petrobras prevê investir até R$ 250 milhões, limitado a 49% do fundo, o BNDES até R$ 125 milhões, limitado a 25% do fundo, e a Finep, com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), R$ 60 milhões.
Dentre as áreas alvo dos investimentos estão: a geração de energia renovável; armazenamento de energia e eletromobilidade; combustíveis sustentáveis; captura de carbono utilização e estocagem (CCUS) e descarbonização de operações. As empresas alvo devem possuir ao menos soluções validadas e início de receitas recorrentes.
“A boa adesão à chamada pública demonstra a força do ecossistema de inovação brasileiro. Ao apoiar startups e pequenas empresas com alto potencial tecnológico, a Petrobras contribui para acelerar soluções sustentáveis e inclusivas, fundamentais para a soberania energética do país”, disse a diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Renata Baruzzi, segundo o comunicado divulgado pela companhia nesta sexta-feira (15).
Fonte: Revista Brasil Energia