De grande importância estratégica para o Brasil, o projeto de adaptações e modificações nos terminais da Petrobras de regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL) da Baía de Guanabara (TR-BGUA) e Pecém (TR-PECEM), feito pela Chemtech, entra em sua segunda fase.
Com o objetivo de aumentar a flexibilidade dos terminais, a primeira fase concluiu a revisão do projeto de detalhamento de ambos, tornando-os capazes de operar com dois tipos de navio FSRU: Golar e Excelerate. Já na segunda etapa, será feita a revisão dos manuais de operação e memoriais descritivos, consolidação dos documentos de comissionamento, além de assistência técnica à construção e montagem, com visitas a campo.
“Foi um projeto bastante desafiador. Toda a documentação para compra precisava ser entregue em um prazo muito curto. Tivemos que executar diversas atividades em paralelo, demandando uma intensa interface entre as disciplinas. Além disso, atendemos a um alto nível de exigência”, comenta o gerente do contrato, Gabriel Villa Nova.
“Este projeto é extremamente estratégico para o país, exatamente porque aumentará a flexibilidade dos terminais brasileiros para operar também com o FSRU da Excelerate”, explica o responsável comercial pelo projeto, Leandro Pacheco. O GNL importado é transferido através dos terminais de regaseificação para o FSRU, que o regaseifica e comprime-o, gerando o GNC (Gás Natural Comprimido), enviado posteriormente aos dutos terrestres. “O GNC é utilizado para geração de energia elétrica nas termelétricas brasileiras em perãodos de estiagem durante o inverno”, esclarece Leandro.