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Clippings - 04/11/09

China Cosco prevê que transporte de contêineres será difícil em 2010

A China Cosco afirma que o ambiente de negócios para o transporte de contêineres permanecerá difícil no próximo ano.
Durante apresentação para investidores, a companhia declarou que será capaz de manter os fretes para movimentação de contêineres nos atuais níveis para o quarto trimestre, apesar da pressão do excesso de capacidade.

A Cosco Container Lines, subsidiária do Cosco Group, aumentou as tarifas em setembro e outubro passado para tentar melhorar os índices de economia global. As taxas de fretes para os serviços, incluindo o Mediterrâneo Ocidental para o Extremo Oriente, Extremo Oriente da África do Sul e Extremo Oriente para América do Sul foram elevadas de US$ 100 por Teu (unidade de medida que equivale e a um contêiner de 20 pés) para US$ 350 por Teu.

Os volumes de contêineres movimentados pela China Cosco caíram 6,5% para 1,4 milhão de Teus no terceiro trimestre deste ano, enquanto a receita despencou 39,5% para US$ 911 milhões.

A companhia disse que as perspectivas para os negócios de contêineres continuariam pobres no próximo ano devido ao excesso de capacidade. É esperado aumento de 9% na capacidade de carga em 2010, declarou em nota.

O grupo Cosco tem 38 porta-contêineres encomendados em estaleiros chineses. Dez novas embarcações totalizam 49,300 Teus e deverão ser entregues em 2010, conforme a Clarksons Research.

Para resolver o problema, a China Cosco adotou o vapor lento em seus navios para mitigiar o excesso de capacidade. Em média, a empresa reduziu a velocidade de seus porta-contêineres em 12% este ano.

Nos negócios de transporte de carga seca, a perspectiva da China Cosco para o quarto trimestre foi positiva por causa da repercussão dos volumes dos navios que seguem para Europa e Japão.

A companhia previu que o Baltic Dry Index subirá para 3.000 pontos no próximo ano, mantendo seu volume de negócios de navegação na cor preta.

O volume de carga transportada pela empresa subiu 0,5% para 72,5 milhões de toneladas no terceiro trimestre do ano.