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Clippings - 24/08/11

China é principal importadora das cooperativas

Exportações registram crescimento de 33,1%.
Nos sete primeiros meses de 2011 (janeiro a julho), a balança comercial das cooperativas brasileiras apresentou saldo positivo de US$ 3,1 bilhões, resultado recorde para o perãodo e que supera em 33,5% o do mesmo perãodo de 2010.

A corrente de comércio entre janeiro e julho de 2011 soma ainda o melhor resultado da série, com US$ 3,5 bilhões e expansão de 32,8% em relação aos sete primeiros meses de 2010.

As exportações das cooperativas brasileiras registram crescimento de 33,1% sobre igual perãodo de 2010, alcançando um total de US$ 3,264 bilhões. Considerando a série iniciada em 2005, este foi o maior resultado alcançado. A participação na pauta total das vendas das cooperativas passou de 1,9%, em 2005, para o patamar de 2,3% em 2011.

Em julho, a série acumulada das vendas ao mercado externo de 2011 teve uma novidade e a China (vendas de US$ 361,7 milhões, representando 11,1% do total), ultrapassou a Alemanha (US$ 329,8 milhões, 10,1%) como principal mercado de destino das exportações brasileiras do setor. Ao final de 2010, o país asiático foi também o principal mercado de destino destas vendas. Na sequência, na série acumulada de 2011, estão: Emirados Árabes Unidos (US$ 328,1 milhões, 10%); Estados Unidos (US$ 238,5 milhões, 7,3%); e Países Baixos (US$ 173,9 milhões, 5,3%).

Entre os principais produtos exportados pelas cooperativas, nos primeiros sete meses de 2011, destacaram-se: açúcar refinado (com vendas de US$ 567,9 milhões, representando 17,4% do total exportado pelas cooperativas); café em grãos (US$ 413,4 milhões, 12,7%); soja em grãos (US$ 408,4 milhões, 12,5%); açúcar em bruto (US$ 368,4 milhões, 11,3%); e farelo de soja (US$ 321,8 milhões, 9,9%).

O Paraná foi o estado com maior valor de exportações de cooperativas, com US$ 1,125 bilhão, representando 34,5% do total das vendas deste segmento. Em seguida aparecem: São Paulo (US$ 1,070 bilhão, 32,8%); Minas Gerais (US$ 418,5 milhões, 12,8%); Rio Grande do Sul (US$ 268,4 milhões, 8,2%); e Santa Catarina (US$ 153,4 milhões, 4,7%).

Já as importações das cooperativas cresceram 27,6% e passaram de US$ 147,6 milhões, de janeiro a julho de 2010, para US$ 188,3 milhões, no mesmo perãodo de 2011. Os principais produtos importados pelas cooperativas, nos primeiros sete meses de 2011, foram: cloretos de potássio (com compras de US$ 33,3 milhões, representando 17,7% do total importado pelas cooperativas); cevada cervejeira (US$ 23,8 milhões, 12,6%); malte não torrado (US$ 17,7 milhões, 9,4%); diidrogeno-ortofosfato de amônio (US$ 13,9 milhões, 7,4%); e ureia com teor de nitrogênio (US$ 8,8 milhões, 4,7%).

As principais origens das aquisições das cooperativas brasileiras foram: Argentina (compras de US$ 36,7 milhões, representando 19,5% do total); Alemanha (US$ 33,2 milhões, 17,6%); Rússia (US$ 13,3 milhões, 7%); Estados Unidos (US$ 12,5 milhões, 6,7%); e Canadá (US$ 12,5 milhões, 6,7%).

O Paraná foi o estado com maior valor de importações via cooperativas, com US$ 95,7 milhões, representando 50,8% do total das compras deste segmento. Em seguida, aparecem: São Paulo (US$ 27,4 milhões, 14,6%); Santa Catarina (US$ 24,7 milhões, 13,1%); Goiás (US$ 14,6 milhões, 7,7%); e Rio Grande do Sul (US$ 12,8 milhões, 6,8%).