A CMA CGM estabeleceu a meta de redução de 15% na redução de CO2 de sua frota até 2011.
O grupo estima que atingiu grande parte de seu objetivo após ter diminuído a redução de CO2 de 116 para 102 gramas por quilômetros Teu (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) entre 2005 e 2008. No entanto, a CMA CGM pretende reduzir mais 98 gramas por quilômetros Teu até o final de 2011.
Segundo o diretor de Meio Ambiente, Philippe Borel, o grupo pretende atingir a meta introduzindo maiores inovações tecnológicas, que considera de responsabilidade da indústria naval e fabricantes de equipamentos, em vez de operadores de navios como a CMA CGM.
O melhor caminho para embarcadores como a CMA CGM reduzir as emissões de CO2 está na diminuição da velocidade dos navios em rotas de longo curso para 17-19 nós e introduzindo mais de 11.000 e 13.000 teus por navios, como a companhia planeja fazer.
No entanto, o executivo admitiu que é preciso consultar seus parceiros de partilha de navios, consórcios e outros acordos para assegurar que as embarcações sejam usadas na eficiência de carga máxima.
Borel indicou que esta é uma área problemática, referindo-se ao atual controle da European Comission e a conformidade das regras atuais de consórcios e concorrência da União Européia. Ele afirmou que a consulta entre os grupos de navegação contraria a tendência de pensamento da European Comission.
O executivo explicou que a redução nas emissões de CO2 representam um dilema para a indústria naval na medida em que envolve o conflito entre melhoria ambiental e desenvolvimento econômico. O desafio está aí, concluiu no Euromed Management Maritime Fórum.