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Clippings - 13/06/12

Comgás será cliente da BG no pré-sal

Silva, presidente da BG no Brasil, explica que venda de gás depende de volume e condições comerciais adequadas.

Com planos de longo prazo no país, a BG vai destinar US$ 2 bilhões para investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) no Brasil até 2025. Para 2012 foram reservados US$ 100 milhões para o programa Ciências Sem Fronteiras do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), agência governamental, vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

Silva explicou que o objetivo é incentivar a capacitação, em universidades no exterior, de especialistas nas atividades de interesse da companhia no Brasil.

O executivo citou como exemplo de áreas de interesse o aperfeiçoamento de sistemas que permitam reduzir o tempo de perfuração de poços, ou aumento da produtividade nos reservatórios do pré-sal ou tecnologias para separação submarina de água e óleo. Queremos que todas as nossas contribuições sejam aplicadas a técnicas para desenvolver nossos projetos com a Petrobras, explicou Silva.

No Brasil, o grupo inglês ainda apoia um projeto do Instituto Sangari, que ensina ciências, tecnologia, engenharia e matemática (STEM em inglês) para alunos do ensino fundamental, além de projetos para capacitação de técnicos em solda e caldeiraria em Rio Grande (RS).

A negociação entre a britânica BG Group e a Cosan, que comprou a distribuidora paulista Comgás, incluiu um memorando de intenções para comercialização de gás. Nelson Silva, presidente da BG Brasil, explicou que a Comgás poderá comprar a parte da britânica do gás produzido no campo de Lula, desde que haja volume e condições comerciais adequadas. Mas a Comgás é livre para adquirir gás no mercado, frisou Silva, que descreve a venda como uma guinada estratégica da companhia para o upstream, disse o executivo, fazendo referência ao foco na exploração e produção de petróleo e gás.

A BG já vende para a Petrobras os 25% a que tem direito no gás produzido em Lula. A BG vendeu para a Cosan os 61,1% detidos na Comgás por R$ 3,4 bilhões (equivalentes a US$ 1,7 bilhão) e as duas empresas aguardam apenas autorização da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado (Arsesp) para concluir o negócio. A Shell permanece com 18,1% na companhia.

A maior distribuidora de gás do país foi incluída em um pacote de ativos que o grupo britânico colocou à venda para obter US$ 5 bilhões em dois anos. O dinheiro será usado, em grande parte, para financiar atividades de exploração e produção no Brasil, onde a companhia tem participação acionária em cinco blocos no pré-sal da Bacia de Santos e é sócia da Petrobras em alguns dos campos supergigantes, entre eles Lula (ex-Tupi), Cernambi, Sapinhoá, Parati e Corcovado.

Para a produção de petróleo e gás no Brasil até 2017, os sócios dessas áreas já encomendaram treze FPSOs (Plataformas Flutuantes de Produção, Armazenamento e Transferência) que serão instaladas no pré-sal.

A BG prevê produzir diariamente no Brasil 600 mil barris equivalentes de petróleo (medida que inclui óleo e gás) até 2020. Esse volume equivale às participações da companhia que variam de 20% a 40% nas áreas do pré-sal, dos quais tem como sócias a Petrobras e, variando de acordo com os blocos, Repsol Sinopec, Galp e Partex. A BG opera um bloco, o BM-S-52, onde tem 40% de participação e na qual a Petrobras tem 60%.

Com planos de longo prazo no país, a BG vai destinar US$ 2 bilhões para investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) no Brasil até 2025. Para 2012 foram reservados US$ 100 milhões para o programa Ciências Sem Fronteiras do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), agência governamental, vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

Silva explicou que o objetivo é incentivar a capacitação, em universidades no exterior, de especialistas nas atividades de interesse da companhia no Brasil.

O executivo citou como exemplo de áreas de interesse o aperfeiçoamento de sistemas que permitam reduzir o tempo de perfuração de poços, ou aumento da produtividade nos reservatórios do pré-sal ou tecnologias para separação submarina de água e óleo. Queremos que todos as nossas contribuições sejam aplicadas a técnicas para desenvolver nossos projetos com a Petrobras, explicou Silva.

No Brasil, o grupo inglês ainda apoia um projeto do Instituto Sangari, que ensina ciências, tecnologia, engenharia e matemática (STEM em inglês) para alunos do ensino fundamental, além de projetos para capacitação de técnicos em solda e caldeiraria em Rio Grande (RS).