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Na Mídia - 11/01/21

Comissão da OAB do Rio vai discutir relação com China para aumentar volume de negócios

Frente é formado por 33 membros e acontece em meio à disputa comercial entre paísasiático e EUA
Bruno Rosa

08/01/2021 – 14:00 / Atualizado em 08/01/2021 – 15:26

RIO – Com o objetivo de conhecer melhor a economia chinesa, a Ordem dos Advogadosdo Brasil (OAB) do Rio de Janeiro criou a Comissão Brasil-China. O objetivo é discutir arelação entre os dois dois países e incentivar ainda mais os negócios com o maiorparceiro comercial do Brasil.

Segundo Camila Mendes Viana, coordenadora da Comissão e sócia do escritório KincaidMendes Vianna, o ano de 2021 já começa com uma série de atividades, como eventosvirtuais para discutir temas como tecnologia, mineração, agronegócios e arbitragens.

A Comissão conta com 33 membros, entre eles executivos de empresas brasileiras,chinesas, advogados especialistas em relações internacionais e universidades como aFundação Getulio Vargas (FGV) e Ellen Grace, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).

Especialistas avaliam que os investimentos chineses poderiam ser maiores se houvesse melhor entendimento da cultura, da forma de fazer negócio e das leis chinesas. Há planos, em um cenário pós-vacina, de iniciar uma série de visitas a universidades, entidades e empresas chinesas para fomentar a troca de informações.

-A China representa 70% das exportações de petróleo do Brasil. A Ásia responde ainda por 50% dos embarques brasileiros para a Ásia e a China responde por 30% desse total. É um parceiro muito importante e precisamos estar mais preparados para aumentar o volume de negócios – diz Camila.

Camila Mendes Vianna, coordenadora da Comissão e sócia do escritório Kincaid Mendes Vianna Foto: Divulgação

A advogada lembra ainda que o comitê pretende ainda amadurecer o papel do Brasil nadisputa comercial entre Estados Unidos e China.

– Não é preciso escolher entre a China e os Estados Unidos. O Brasil tem de ter relação comercial com todos os países. O novo organismo reforça a importância de uma maior parceria comercial e elevar a segurança jurídica nas relações bilaterais.

Fonte: Jornal O Globo