representam 50% da capacidade negociada desde janeiro do ano passado.
O perfil dos proprietários de porta-contêineres está mudando à medida que novos players entram no mercado, após a crise financeira. Segundo estatísticas da consultoria Alphaliner, o mercado de compra e venda tem sido dominado por companhias gregas e chinesas nos últimos 18 meses, representando, juntos, 35% das unidades.
De acordo com a consultoria, os proprietários alemíes e japoneses foram os mais ativos nas vendas, responsáveis por 45% dos navios e 50% da capacidade negociada durante o perãodo.
As atividades de compra e venda começaram desde novembro do ano passado, com média de 18 transações por mês – o dobro da registrada nos últimos 10 meses. Os preços de vendas de navios mais antigos também subiram: 65% desde outubro do ano passado.
Os proprietários alemíes constituem o grupo onde há maior ocorrência de vendas de porta-contêineres, respondendo por 29% do número total de navios negociados desde janeiro do ano passado.
Muitas companhias também reduziram a participação no mercado, como a Fesco; o operador russo vendeu nove navios entre 1.000 Teus e 1.200 Teus (unidade equivalente a um equipamento de 20 pés). Outras operadoras venderam parte de sua frota no mercado de navios antigos no ano passado, como a CMA CGM (7 porta-contêineres), NYK (6 unidades), Maersk Line (3 embarcações), K Line (3 unidades) e MOL (2 navios).
Entre os compradores, os proprietários gregos foram os mais ativos no mercado, com um número de armadores retornando ao setor após permanecer fora do mercado durante vários anos. A Lomar vendeu a maior parte da frota em 2006 e teve retorno bem calculado no ano passado, ao adquirir a frota completa da Allocean. Outros proprietários gregos mais frequentemente associados a navios graneleiros e petroleiros aderiram à disputa, incluindo a Aeolos Management, Drytank, Dynacom e Allseas Marine.
Os compradores chineses também aumentaram nos últimos meses, ao buscar embarcações de pequeno e médio porte com menos de 20 anos de utilização para atender ao mercado interno. Um terceiro grupo de grandes compradores são os operadores costeiros da Indonésia, que adquiriram 30 porta-contêineres entre 500 Teus e 1.800 Teus desde janeiro do ano passado.