Empresa de perfuração vai operar a unidade Admarine 511, da Ades Holding Company, em campanha de Plug and Abandonment (P&A) da Petrobras em águas rasas
A Constellation firmou um contrato de US$ 170 milhões com a Petrobras para operação da Admarine 511, plataforma de perfuração do tipo jackup da Ades Holding Company, anunciou a empresa nesta segunda-feira (31). A unidade, que possui capacidade para operar em lâmina d’água de 114 m, será utilizada em uma campanha de Plug and Abandonment (P&A, ou Tampão e Abandono) de poços em águas rasas nas bacias de Sergipe, Alagoas, Ceará e Potiguar.
A Admarine 511 será operada pela Constellation, que terá até 210 dias (cerca de sete meses) para mobilizar a plataforma de sua localização atual, no Bahrein, na Ásia, para o Brasil, onde permanecerá contratada por 1.143 dias (cerca de três anos). O contrato também inclui uma opção de extensão de até 472 dias (cerca de um ano e três meses), mediante acordo mútuo entre as partes. A plataforma já está passando por inspeção de classe e ajustes essenciais para atender às regulamentações brasileiras.
“A iniciativa será desenvolvida em etapas, começando com o P&A de um número significativo de poços atualmente conectados a essas plataformas fixas. Com base nas recentes divulgações da Petrobras, esperamos que este mercado ofereça uma demanda sustentada pelos nossos serviços bem além da duração do contrato”, informou Rodrigo Ribeiro, CEO da Constellation, em comunicado.
O contrato com a Petrobras marca o retorno da Constellation às operações em águas rasas, e o projeto é o segundo ativo de propriedade de terceiros a ser operado pela Constellation. O primeiro ativo é a plataforma Tidal Action, da Hanwha Drilling, que deve iniciar sua operação no Brasil no terceiro trimestre deste ano.
A Constellation possui e opera uma frota de sete sondas offshore (Brava Star, Amaralina Star, Laguna Star, Alpha Star, Gold Star, Lone Star e Atlantic Star), todas contratadas, totalizando cerca de US$ 2,1 bilhões em carteira com duração média restante de 2,8 anos a partir do quarto trimestre de 2024.
Fonte: Revista Portos e Navios