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Clippings - 23/10/24

Constellation vai investir US$ 200 milhões em transição de contratos

Cerca de seis contratos com a frota da empresa passarão por transição em 2025; docagem e serviços serão contratados no Brasil

Laguna Star, da Constellation, uma das unidades contratadas pela Petrobras para Roncador (Foto: Divulgação)

Com dois contratos fechados com a Petrobras em setembro para perfuração em Roncador no próximo ano, a Constellation Oil Services comemora o momento atual do mercado. A empresa, dona de uma frota de sete sondas, todas contratadas, prevê investir US$ 200 milhões no próximo ano para fazer frente às transições de cerca de seis contratos em 2025.

Em entrevista à Brasil Energia, o CEO da Constellation, Rodrigo Ribeiro, diz que a empresa está preparada para o desafio de preparar a frota para os novos contratos e todas as docagens serão feitas no país, utilizando cadeia doméstica de fornecimento. Ribeiro calcula que serão gerados milhares de empregos.

“O Brasil é o lugar para se estar, o maior mercado de perfuração do mundo e a gente é o maior aqui”, afirmou ele. Os 14 FPSOs previstos no plano de negócios da Petrobras garantem demanda sólida para os drilling contractors no longo prazo, fundamento mais importante, na visão do CEO, do que as discussões sobre os valores das taxas de afretamento.

As discussões têm como pano de fundo o período de 2014 a 2021, quando a queda da demanda por sondas impactou o mercado e as taxas. Mais de 150 unidades no mundo foram sucateadas, reduzindo à metade a frota disponível. A Constellation teve que hibernar suas plataformas e fez em estaleiro brasileiro, onde as unidades também foram reativadas.

“Fomos o único drilling contractor que escolheu hibernar essas unidades no Brasil, fazendo um programa sofisticado de preservação com alta tecnologia embarcada, e reativamos essas unidades no país. Faz todo sentido continuarmos com esse investimento”, ressaltou.

Os dois novos contratos de afretamento e prestação de serviços assinados pela Constellation com a Petrobras, para o campo de Roncador, totalizam US$ 1,027 bilhão. As sondas Laguna Star, da Constellation, e Tidal Action, da Hanwha Drilling, atenderão à campanha de perfuração e completação de poços pelo prazo de dois anos e meio, com início no terceiro trimestre de 2025. A sonda Laguna Star está em contrato com a Petrobras até fevereiro do próximo ano.

“Com esses dois contratos a gente reposiciona um dos nossos navios e traz uma unidade nova para o Brasil, expandindo nossa frota operada. Depois de 45 anos atuando no Brasil sem interrupção, com mil poços e mais de 2 milhões de metros perfurados, é uma alegria ver que estamos pavimentando o futuro”, completou Ribeiro.

O mercado de descomissionamento de plataformas e poços também está no radar da empresa, que prevê atuar em parceria com as próprias sondas e unidades alternativas, para facilitação e melhoria de performance.

Assista à entrevista na integra aqui

Fonte: Revista Brasil Energia