Embora a produção de contêineres esteja aquecida, os preços dos equipamentos estão quase o dobro que há dois anos. Os armadores devem enfrentar em breve uma nova fase de escassez de contêineres. As previsões são do relatório da Drewry Maritime Research.
O valor recorde de reposicionamento também indica o aumento do valor unitário dos contêineres, que está em torno de US$ 3.000 por TEU.
No final de 2010, o preço de reposicionamento da frota global de contêineres excedeu os US$ 90 bilhões pela primeira vez.
A previsão da Drewry de constante falta de contêineres corrobora com relatório emitido pelo World Shipping Council que alertava as companhias marítimas a assegurarem frotas de contêineres onde e quando fossem necessárias.
A escassez persiste porque os dois principais fabricantes chineses foram proibidos de trabalhar em capacidade total durante o ano de 2010. Matéria prima e custos operacionais também incentivam a alta de preços.