O mercado de fretes estaria experimentando um momento de desaceleração que, apesar de se refletir na diminuição das taxas de frete, não se trata de uma queda real, segundo informações da imprensa internacional.
A culpa pela instabilidade viria de uma calmaria sazonal, de acordo com corretores. Os volumes de carga estão sob pressão, que agora pode ser sentida no mercado de fretes, teria comentado outra fonte do mercado financeiro. No entanto, a demanda também depende do porte das embarcações.
Enquanto algumas embarcações de 2 mil Teus (unidade equivalente a um conêinter de 20 pés) ainda procuram dar seguimento a contratos de fretamento que expirarão em breve, é provável que os navios de 4 mil Teus ou mais continuem em falta.
Entre os acordos reportados, estaria o fretamento por um ano do H Ronemburg, embarcação de 1.700 Teus da Evergreen, a US$ 9 mil por dia. O veículo estava operando como Maruba Parana sob frete de US$ 15 mil diários, concluído logo antes do perãodo de crise.
Outros proprietários de navios sem rota definida lucraram com a recuperação registrada nos últimos meses. A CSAV estendeu o frete do Nordwinter de 3.586 Teus da Reederei Nord por US$ 18 mil ao dia. Há um ano, a companhia chilena fechou negócio com a embarcação por frete diário de US$ 5.500.