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Clippings - 11/10/12

Desembolso do BNDES para infra pode chegar a R$40 bi em 2015

Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para infraestrutura podem chegar a 40 bilhões de reais em 2015, diante das novas concessões de rodovias, ferrovias e portos, disse o superintendente do banco de fomento Nelson Siffert, na quarta-feira (10).

A estimativa para este ano é que as liberações para infraestrutura somem 23,4 bilhões de reais, ante os cerca de 18,7 bilhões de reais liberados para o setor em 2011.

Nos próximos anos, o superintendente espera que o volume de desembolsos cresça mais de 25 por cento, chegando em 2015 em 40 bilhões de reais.

Isso será possível a medida que sejam feitas licitações para o setor de infraestrutura. Na medida que saiam as concessões para ferrovias, portos, aeroportos e rodovias, abre-se espaço para um aumento do desembolso, disse ele.

Para o setor de energia, o BNDES fará um desembolso recorde neste ano, de 15 bilhões de reais, 20 por cento a mais que foi no ano passado. Segundo Siffert, boa parte desse aumento se deve ao crescimento da energia eólica, cujos desembolsos devem passar de 2 bilhões para 4 bilhões de reais.

Sobre o financiamento de longo prazo para a usina hidrelétrica Belo Monte, o executivo declarou que o banco trabalha para concluir a análise e aprová-lo ainda em 2012. O desembolso do financiamento ficaria para 2013.

Temos a perspectiva de submeter à diretoria e fazer a aprovação ainda este ano, disse Siffert a jornalistas que acrescentou que o montante a ser aprovado é expressivo.

O executivo acrescentou que as debêntures de infraestrutura também são avaliadas para o projeto.

Estamos pensando em debêntures como um elemento que venha alavancar os projetos de infraestrutura, não só em Belo Monte mas nos projetos como um todo, disse.

O presidente da Norte Energia, Duílio Figueiredo, disse mais cedo que espera um financiamento de longo prazo de pouco mais de 20 bilhões de reais para Belo Monte e que considera um financiamento adicional via debêntures de infraestrutura para o final da obra.