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Clippings - 16/04/25

Desmantelamento integra estratégia para retomada do Eisa

Estaleiro na Baía de Guanabara tem licença para executar serviço, porém ainda precisa resolver situação de embarcações inacabadas que estão em suas instalações

O desmantelamento de embarcações integra a estratégia de retomada das atividades do Estaleiro Ilha S.A. (Eisa), no Rio de Janeiro (RJ). O objetivo é resolver o impasse de navios que enfrentaram litígios e não foram concluídos na década passada, ocupando instalações do Eisa até hoje. A expectativa do estaleiro é que a venda do material, dos equipamentos e da sucata ajude a pagar compromissos da recuperação judicial do ativo. Há, no entanto, estudos para avaliar a viabilidade de conclusão de algumas dessas embarcações.

Projetado e vocacionado para construção de navios, o Eisa tem a resolver esses impasses de embarcações que não foram concluídas e que estão em suas instalações. Entre elas estão dois navios do antigo Promef (Irmã Dulce e Zélia Gattai), um navio encomendado pela estatal venezuelana PDVSA e outro que foi encomendado pela Log-In à época, mas que não pertence mais à empresa de cabotagem.

“Existe hoje uma disposição da Transpetro de fazer um orçamento para tentar recuperar esses 2 navios [Promef]. É uma tentativa. Se não der em nada, esses navios serão cortados, como o [antigo] navio da Log-In que já iniciou seu corte”, contou o CEO do Estaleiro Mauá, Miro Arantes, à Portos e Navios.

O executivo destacou que o Eisa atualmente é o único estaleiro na Baía de Guanabara com licença ambiental para desmantelamento. Ele ponderou que, antes de poder ser contratado para executar esse serviço, precisa concluir a situação dos navios que estão em suas dependências.

Fonte: Revista Portos e Navios