A DHL registrou alta de 12,6% nos volumes neste primeiro semestre, atingindo 1,4 milhão de Teus (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés). Somente no setor marítimo, a companhia alemí computou aumento de 26% na receita, chegando a pouco mais de 1,5 bilhão de euros (US$ 2 bilhões) na primeira metade de 2010.
O segmento marítimo superou a média do mercado, de aproximadamente 11% de crescimento. Os volumes foram 3% superiores ao primeiro semestre de 2008 e 8% acima dos três primeiros meses de 2010, informou a empresa, por meio de nota oficial. A companhia também destacou o bom desempenho dos trades do Oriente Médio, África, norte da Ásia e América do Sul.
As receitas globais de logística, principalmente nos setores marítimo e aéreo, subiram 31,9% no semestre, para 4,9 bilhões de euros. Apesar do bom resultado, a companhia afirmou que a pressão exercida pelos altos valores de frete e o atraso no reajuste de preços prejudicou o Ebitda (lucro bruto antes de juros e impostos).
O CEO do grupo, Frank Appel, pontuou em relatório que a demanda por serviços de transporte aumentou tanto no setor aéreo quanto no marítimo. A capacidade limitada aumentou os preços dos serviços de transporte, mas desde o primeiro trimestre conseguimos contornar estes valores elevados para nossos clientes, completou o executivo. As taxas de frete permanecem altas, especialmente nas rotas transpacíficas. Nossa margem de lucro bruto no perãodo reflete isso.
O setor aéreo cresceu 31,2% em volumes no primeiro semestre do ano, atingindo 2,1 milhões de toneladas. O número é 3% menor do que os níveis computados anteriormente à crise no primeiro semestre de 2008. A receita do segmento na primeira metade do ano foi 42,9% maior que o mesmo perãodo de 2009, fechando em 2,5 bilhões de euros.
Até o final do ano, a companhia espera que o Ebitda feche entre 1,9 bilhão de euros e 2,1 bilhões de euros. A projeção anterior era entre 1,6 bilhão de euros para 1,9 bilhão de euros.