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Clippings - 17/07/25

Dillianz quer ser uma das maiores empresas de E&P em novas fronteiras

De acordo com o CEO do Grupo Dillianz, Ivandro Dias, a ideia é começar pelo bloco recém adquirido no 5º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão (OPC) da ANP, na Bacia dos Parecis, e depois partir para outras bacias terrestres e áreas em águas rasas

Ivandro Dias, CEO do Grupo Dillianz (Foto: Divulgação Dillianz)

A Dillianz Petróleo e Gás Natural tem a ambição de ser uma das maiores empresas de E&P em bacias de nova fronteira, disse Ivandro Dias, CEO da companhia e do Grupo Dillianz, em entrevista à Brasil Energia. A ideia é começar pelo bloco recém-adquirido no 5º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão (OPC) da ANP, cuja sessão pública foi realizada em junho, e depois partir para outras bacias terrestres e áreas em águas rasas. Futuramente, a empresa também contempla áreas em águas profundas. 

O Grupo Dillianz, do qual a Dillianz Petróleo e Gás Natural faz parte, contempla cerca de 15 empresas, com atuação principal no agronegócio. A companhia começou a mapear oportunidades de exploração e produção (E&P) de O&G no Brasil há cerca de dois anos, por entender que poderia participar desse mercado desde a etapa inicial, de extração, até a comercialização, uma vez que o Grupo Dillianz já atua no mercado nacional e internacional de combustíveis. 

“Fizemos esse mapeamento preliminar de sísmica em parceria com uma empresa chinesa, que ainda não podemos divulgar o nome. E acabamos identificando uma bacia interessante, que é a Bacia dos Parecis. O que nós verificamos, e é algo que a Petrobras já tinha identificado também, é que existe a possibilidade de ter petróleo nessa bacia, e não somente o gás. A Petrobras já perfurou nessa região há muitos anos atrás, eles já viram que tem potencial, mas a estatal tem outros interesses”, explicou Dias. 

A Dillianz arrematou somente um bloco na Bacia dos Parecis: o PRC-T-121, com Programa Exploratório Mínimo (PEM) de 1.130 UTs, bônus de assinatura de R$ 55 mil e ágio de 10%. Após a assinatura dos contratos, algo que deve acontecer em novembro, a empresa pretende ir mais a fundo na coleta de materiais e no trabalho de engenharia, com o objetivo de definir se o alvo principal do bloco será gás ou óleo. A ideia é que todo o projeto já esteja definido em até dois anos, no máximo. 

“O nosso objetivo é de curtíssimo prazo mesmo, porque já estamos mapeando outros blocos e outras bacias. Queremos crescer bastante. Já temos todas as autorizações para explorar no onshore e estamos correndo atrás das aprovações para explorar em mar. E já estamos recebendo algumas propostas de consórcio. No momento, estamos analisando o que faz sentido para nós, para a curva do nosso crescimento, mas estamos abertos e conversando com empresas do Brasil e de fora do país também”, disse o CEO. 

Um outro mercado que a Dillianz está de olho é de ativos inoperantes, como poços que não estão mais em produção ou que foram abandonados. Ivandro afirma que está negociando um contrato de exclusividade com uma empresa para trazer, para o Brasil, uma tecnologia que permite retomar a produção desses poços. “É uma tecnologia de bombeamento muito interessante, que já é usada fora do Brasil, e que queremos trazer para conseguir comprar esse tipo de ativo, o ativo parado, para operarmos com qualidade e rentabilidade. É um mercado que vamos começar a olhar no início do ano que vem”, informou o executivo. 

A estreia do Grupo Dillianz no E&P de O&G foi no Brasil, mas a companhia afirma que já identificou algumas oportunidades de ativos no Texas, nos EUA. “Temos sedes nos EUA, Reino Unido e Portugal, além do Brasil. Nós trabalhamos muito com grupos da China e da Europa, por exemplo, por conta do agro. Então, temos muitas portas abertas fora do país. E a ideia principal é essa: tudo aquilo que extraírmos já estar praticamente vendido no mercado, tanto por meio das nossas empresas quanto por meio dos nossos parceiros”, completou Ivandro. 

Fonte: Brasil Energia