Há quatro anos, a PDVSA – através da subsidiária PDV Marine – encomendou dez navios-petroleiros ao estaleiro Eisa, do Rio. Esse estaleiro tem uma tradição de não atrasar obras, mesmo em perãodos difíceis, o que é reconhecido pelo meio marítimo.

Mas, do mesmo modo que anunciou participação em refinaria da Petrobras em Recife, o presidente Hugo Chávez é mais ágil em fazer marketing do que em quitar suas obrigações no prazo. Com isso, a obra está parada, com perdas para o estaleiro, que é obrigado a comprar material – ou ao menos encomendá-lo, o que pode gerar multas – e a fazer previsão de área e pessoal.

O assunto ficou esquecido e, agora, fontes do setor revelam que a gigante do petróleo assinou um acordo para término de dois navios. A decisão é um alívio para o estaleiro e o será mais ainda quando pingarem os petrodólares venezuelanos – o que, até agora, não ocorreu. Ou seja, o acordo ainda é uma promessa, até que o pagamento confirme a operação.