“Temos de gerar uma logística que agregue confiança, com hidrovias com calado, sinalização. Precisamos quebrar os obstáculos que existem nos rios brasileiros, como algumas barragens que cortam o fluxo dos rios, mais eclusas, para transpor estas barragens. É um conjunto de ações que visam trazer a carga para uma barcaça de uma hidrovia”. A afirmação é do diretor da Antaq (Agência Nacional de Transporte Aquaviários), Thiago Pereira, que crê que, somente desta forma, o dono da carga passa a ter confiança que ele pode movimentar sua mercadoria através da navegação interior.
De acordo com ele, somente com um conjunto de ações é possível tornar o transporte por hidrovias uma realidade no País. Ele lembra, ainda, a importância da cabotagem para a matriz de transportes brasileira, tanto é que o governo já conta comum programa, que está em desenvolvimento, e visa revitalizá-la com parâmetros e ações. “O Ministério dos Transportes chamou pra si este programa de incentivo à cabotagem, que ainda está em um momento de formulação de políticas”, diz.
“A grande meta é a que está prevista no PNLT (Plano Nacional de Logística de Transportes) , que prevê que, em 2025, a gente conte com uma rede de transportes linear, o que inclui o uso racional de hidrovias, cabotagem, navegação de longo curso, ferrovias e rodovias. Para chegar neste realidade temos de evoluir gradativamente e eu acredito que estamos no caminho certo, pois o governo federal tem destinado mais recursos para o transporte, inclusive para as hidrovias que nunca receberam tanto apoio e atenção como estão obtendo atualmente”, conclui otimista.
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