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Clippings - 30/07/09

Divergência com a BG atrasa licitação de navios

A Petrobrás e suas sócias, que chegaram a divergir sobre o plano de desenvolvimento do pré-sal, costuram um acordo para os blocos da Bacia de Santos. Segundo o Estado apurou com fontes de mercado, a licitação estaria atrasada porque a BG – sócia da Petrobrás no bloco de Tupi, até o momento a principal concessão do pré-sal – estaria discordando da forma de desenvolvimento prevista para o bloco, cujas reservas foram estimadas em até 8 bilhões de barris.

Depois de adiar por pelo menos três vezes a entrega das propostas para a construção de oito cascos que servirão de base para os navios plataformas, o diretor da área de Serviços da companhia, Renato Duque, confirmou a nova data para 21 de agosto. Apesar de Duque negar a discordância sobre o projeto, fonte de uma das empresas disse que um projeto desse porte exige longa negociação. O contrato possui acordo de confidencialidade, o que impede que alguma das empresas revele os motivos das discordâncias.

De acordo com fontes, a inglesa BG estaria descontente com o memorando que deveria ser firmado entre as parceiras para a contratação da obra. O memorando, obtido pelo Estado, trata a encomenda de forma genérica e para vários campos, entre eles alguns em que a BG é parceira da Petrobrás, como Tupi e Iara, e outros em que não participa, como Parati, Caramba e Júpiter, todos na área do pré-sal da Bacia de Santos.

A BG não estaria concordando em pagar o porcentual equivalente ao que ela possui no BM-S-11, onde estão Tupi e Iara, sem ter certeza de que os cascos serão destinados para esses blocos, informou a fonte.

A BG nega oficialmente a informação. Por e-mail, o diretor da Petrobrás, Renato Duque diz que desconhece o memorando e que os cascos serão destinados aos blocos BM-S-11 e BM-S-9, onde estão Carioca e Guará. A BG tem 25% no BM-S-11 e 30% no BM-S-9.(Fonte: O Estado de S.Paulo/Kelly Lima)